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António Costa: o inimigo público nº1

Costa e SócratesNa lógica do rotativismo que aflige Portugal nas últimas décadas, em estilo de vira o disco e toca o mesmo, é provável o cenário de que António Costa seja o próximo Primeiro-Ministro.

Não é que isso altere substancialmente as coisas, já que as macro-políticas são sempre as mesmas e as ordens gerais para a governação chegam-nos de Bruxelas e não só. Não é, também, que isso deva servir de apelo a qualquer voto “útil”, pois essa mentalidade de se votar nuns para evitar outros alegadamente piores, tem-nos conduzido progressivamente a este estado de coisas.

O Regime é sempre o mesmo e o esquema de trafulhices, corrupção e tráfico de influências também. Eles todos se entendem e são amigalhaços a comer à volta da mesa do mesmo banquete, ainda que em lugares diferentes. Quer sejam laranjas, rosas, azuis ou vermelhos. Isso, mais uma vez, ficou bem patente no almoço dos 90 anos de Mário Soares no passado fim-de-semana: que eles todos se entendem bem entre si, prestam vassalagem uns aos outros, bajulam-se e estão mutuamente comprometidos. Eis pois, nesse acontecimento, a perfeita imagem do Regime.

No entanto, sem prejuízo do exposto, há que reconhecer que dentro da agenda de corrupção e destruição nacional comum aos partidos do arco da traição – aqueles que nos têm (des)governado – há umas que têm contornos ainda mais danosos que outras. E cada uma tem os seus protagonistas. Aqui, podemos dizer que António Costa tem a agenda política mais perigosa. Poder-se-á prever que, caso seja ele o nosso futuro Primeiro-Ministro, todo o país se transformará numa Lisboa em ponto grande.

Se olharmos para além das recuperações de cosmética feitas em certas zonas, a realidade é negra: do Cais do Sodré a Santa Apolónia vê-se bem o caos lisboeta em matéria de tráfego. Em cada avenida e em cada rua-se, constata-se claramente a degradação física da cidade, desde prédios em ruínas, a quarteirões esventrados e pavimentos esburacados. Para onde vai o dinheiro da EMEL, por exemplo? Ao mesmo tempo, o número de sem-abrigo disparou em flecha e António Costa preocupa-se insensivelmente em vender imóveis em vez de aproveitar alguns desses imóveis para, através de centros de acolhimento e formação, tentar dar outro rumo à vida dessas pessoas. Já para não falar no estado de abandono e de insegurança em que se encontram cada vez mais idosos, cujo desespero a CML também poderia ajudar a minorar – e, entretanto, para certas “minorias”, étnicas ou não, vai havendo sempre benefícios. Com as suas prioridades sociais trocadas e o coração entre o Rossio e o Martim Moniz como modelo de um multiculturalismo que destrói a identidade portuguesa, a somar a certas iniciativas culturais e às propostas de destruição do património cultural da cidade, António Costa já exemplificou aquilo que faz, pode e quer fazer. Amplie-se, pois, este cenário para o nível nacional e o resultado catastrófico é mais ou menos previsível.

Para além disto, atente-se em quem ele escolhe para se rodear. Como reza o ditado popular, “diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és”. Facilmente se antecipa, então, quem serão os poderosos da próxima governação. Do PS dos interesses, das negociatas, dos desfalques e da “Casa Pia”, lá estão eles em peso. É a pura tralha socrática, e não só, que voltará a meter a mão no bolo e a encher os bolsos.

Sócrates, finalmente, está preso. Já tardava! Não chegou a tempo de embarcar para o Brasil, dando uso ao bilhete que já tinha. Os poderosos do sistema e de todo o Regime, políticos, empresários, comentadores e outros, não se atrevem a levantar mais ondas, pois estão quase todos comprometidos. Uns silenciam-se e outros, em processo ridículo de negação, continuam a defender o que não tem defesa possível e a tentar atirar areia para os olhos das pessoas como se se tratasse de uma prepotência e injustiça judicial. Nada de novo, portanto, evidenciando-se que, de facto a escolha não está entre as laranjas e as rosas a quem se aliará um partido “submarino” que tudo faz para se manter na governação, ande em que águas andar.

Mas uma coisa não pode ser esquecida: António Costa foi o número dois de Sócrates. E Sócrates está, e bem, na prisão. Tal como o animal (selvagem) político, que se diz ser José Sócrates, também António Costa é um animal semelhante ao seu anterior chefe. Obviamente embaraçado pela presente situação, Costa saberá manobrar as coisas e superar a tempestade. Não tenhamos dúvidas! Ele é um perigo efectivo, que só aparente e temporariamente se encontra fragilizado. Ganhando as Legislativas de 2015, o panorama actual mantém-se no essencial, com o esmagamento social e a progressiva destruição da soberania, já que, por vontade manifestada ao longo dos anos, os sucessivos governos nos têm subjugado por mega poderes apátridas e multinacionais. Só que, somada a essa realidade, uma agenda de tiques marxistas (área política de onde António Costa é proveniente), no plano social e cultural, e de multiculturalismo militante e radical virá ensombrar ainda mais a nossa triste realidade.

O facto, porém, de apontarmos António Costa como inimigo público número um, não quer significar que se deva votar em Passos Coelho, pois este é o número dois. E, com forte probabilidade, o acólito que, convenientemente sustentará um ou outro governo que venha a vencer, será o mesmo. São portas que se abrem conforme as necessidades.

A única solução e alternativa passa assim, necessariamente, por se minorar os perigos, afastando os inimigos internos de Portugal, ocupem eles o lugar que ocuparem nesse ranking da traição. Nenhum nos poderá trazer coisas boas, já que as soluções nunca podem passar por eles e pelas suas agendas de continuidade da desgraça. As verdadeiras soluções residem apenas na alternativa Nacionalista preconizada pelo PNR, já que lutamos pela soberania nacional, como garante da liberdade colectiva, e pela justiça social, como garante da dignidade individual.

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