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Queixa-crime contra o lixo marxista da RTP

A comunicação social, como se sabe, é cada vez menos isenta, neutra e informativa. Serve interesses e veicula mensagens ideológicas de agendas políticas, até na vertente do entretenimento. Hoje, nada é isento e sério na imensa maioria da comunicação social, já que os seus diversos órgãos são financiados por grupos económicos, a que pertencem, e estão controlados editorialmente, até à medula, pela esquerda ideológica do marxismo cultural. Nada disto é novidade e contra isto, o pouco que há a fazer, além do boicote individual é, no mínimo, ter-se consciência de que a grande imprensa, por regra, defende aquilo que é mau e ataca aquilo que é bom.

Mas no que toca à RTP, serviço público de televisão, a coisa é diferente! Ela é paga por todos nós e, ainda que dominada pela esquerda quase desde os primeiros anos, como se sabe, há linhas que não podem ser ultrapassadas nem consentidas pelo contribuinte!

A emissão de uma série francesa, Les Culottées (As Atrevidas), traduzido eufemisticamente pela RTP como Destemidas, apresenta a vida de várias mulheres completamente irrelevantes e desconhecidas, mas que servem de pretexto para fazer passar mensagens de revolta contra as tradições e as instituições sociais milenares e de promoção de diversas agendas corrosivas em torno do feminismo: aborto, ideologia de género, etc.

O mais grave é que essa série tem como público alvo as crianças e é transmitida como parte integrante do programa Zig Zag, espaço televisivo destinado ao público infanto-juvenil. O episódio transmitido no dia 19 de Junho, sobre uma quase desconhecida activista feminista, Thérèse Clréc, despoletou grande polémica pela forma absolutamente escandalosa como trata a Igreja Católica a instituição Família e o sexo masculino, equiparando-os à opressão e ao mal, e como faz a apologia do marxismo, do aborto, da homossexualidade, do divórcio, etc, equiparando-os a uma emancipação libertadora.

Claro está que a polémica, tornou-se viral e indignou a maioria das pessoas. Mas isso só não basta. O PNR, não se fica pelas palavras ou por comentários e passa aos actos. Não podemos consentir que a estação pública de televisão impinja este lixo marxista às nossas crianças! Assim, no passado dia 26, entregámos na Procuradoria-Geral da República uma queixa-crime contra a RTP, cuja argumentação principal se reproduz abaixo. Esperemos, agora, que haja alguém com um mínimo de decência no Ministério Público e que leve esta queixa até às suas últimas consequências.

Ergue-te, com o PNR, pelas nossas crianças e pela nossa identidade civilizacional!

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Argumentação incluída na queixa-crime apresentada pelo PNR, na PGR, contra a RTP

(…) A presente queixa incide em específico sobre o episódio em questão, pelos motivos adiante expostos, mas não deixa de ser extensível, por maioria de razão, a todo o programa “Destemidas” que, em vez de ser neutro e destinado a crianças, é manifestamente um programa de doutrinação, através da propaganda de ideias e agendas inequivocamente esquerdistas, por isso, sectárias. Com efeito:

  1. No passado dia 19 de Junho, a RTP 2 emitiu, no espaço de programação infanto-juvenil, “Zig Zag”, o episódio nº 19 da série “Destemidas” (dobrado do original francês, les Culottées – cuja tradução exacta seria “As atrevidas”), dedicado a uma activista feminista francesa, Thérèse Clerc;

2. A referida série “Destemidas”, retrata a vida de mulheres, todas elas particamente desconhecidas e sem qualquer tipo de relevância histórica ou cultural, tendo em comum apenas a rebeldia e o polémico, já para não falar do grotesco e irreverente, servindo claramente à propaganda do “feminismo”, entendido como ideologia e não como igualdade de direitos;

3. O episódio em apreço (nº19), dedicado à activista feminista Thérèse Clerc, completamente desconhecida do grande público e totalmente irrelevante, configura uma verdadeira peça panfletária, de propaganda e doutrinação, com a agravante de ser totalmente desadequada ao público alvo do programa;

4. Nela se veiculam mensagens polémicas, sectárias e ideológicas – que são objecto de aceso debate entre cidadãos adultos, e geradoras de profundas clivagens e conflito de mentalidades – de um modo totalmente leviano, visando claramente a manipulação e doutrinação das crianças em temas tão delicados;

5. A referida peça de animação, não se trata de um documentário cultural ou histórico de relevo e interesse para a formação intelectual de quem já tenha alguma capacidade de compreensão, e mesmo nesse caso, nunca para crianças, cujas capacidades mentais de análise e julgamento não estão desenvolvidas. Antes, até pelo estilo de imagem, linguagem e mensagem subliminar, trata-se da mais pura propaganda ideológica;

6. A mensagem de doutrinação é bem clara no seu propósito de destruição dos valores da Igreja e da família, abordando esses dois pilares da nossa cultura com indisfarçável ódio e ridicularização, o que atenta contra o bom nome e honra destas instituições milenares, fundamentais à nossa sociedade nacional;

7. Sem qualquer margem para dúvidas, o anti-catolicismo está bem patente na peça, ofendendo assim a maioria da população portuguesa que partilha da matriz cultural católica;

8. O ataque insensato à instituição família e ao sexo masculino, configuram também uma afronta à maioria das pessoas que se sentem no direito à indignação;

9. Em contraponto, no referido episódio promove-se o aborto, o divórcio e a homossexualidade, como se tratasse de formas de emancipação ou de superioridade moral e intelectual;

10. Para cúmulo, faz expressamente a apologia do marxismo e exibe a foice e martelo – símbolo de regimes e ideologias responsáveis por atrocidades sem fim, contra a dignidade humana, e pelo genocídio de mais de cem milhões de pessoas só no século XX;

11. Tamanha leviandade, ofensiva e chocante, representa uma violência contra a inocência das crianças, contra os seus valores e cultura, e o direito a serem isso mesmo: crianças! E, como tal, representa um crime;

12. Configura, ainda, uma falta de respeito para com os pais, primeiros educadores dos seus filhos, princípio esse reconhecido na Constituição da República Portuguesa, artigo nº 36, ponto 5: “Os pais têm o direito e o dever de educação e manutenção dos filhos” e reforçado pela Convenção sobre os Direitos da Criança, adoptada pela Assembleia Geral da ONU em 20 de novembro de 1989, onde se lê no seu artigo nº5: “Os Estados Partes devem respeitar as responsabilidades, os direitos e os deveres dos pais” e ainda no texto dessa Convenção, no artigo nº 29 lê-se que: “Os Estados Partes reconhecem que a educação da criança deve estar orientada no sentido de (…) imbuir na criança o respeito por seus pais, sua própria identidade cultural, seu idioma e seus valores, pelos valores nacionais do país em que reside (…)”;

14. Ora, não cabe à RTP, canal público de televisão, pago por todos nós, imiscuir-se em áreas que, além de não ser da sua competência, violam os direitos dos filhos a ser educados segundo os valores incutidos pelos seus progenitores e violam o direito dos pais à tutela e protecção física e moral dos seus filhos;

15. A RTP não tem o direito de educar crianças, muito menos doutriná-las, pois isso representa uma usurpação de poderes e funções, bem como uma violação e ofensa dos mais elementares direitos das famílias e dos cidadãos. Não têm de sujeitar os pais a verem os seus assimilar mensagens e ideias que lhes entram casa adentro contra a sua vontade;

16. A RTP, por ser paga por todos nós, não pode, em circunstância alguma, ferir a susceptibilidade e os valores dos cidadãos, aos quais, por explícito dever de serviço, expresso no objecto dos seus estatutos, tem o dever de respeitar, com isenção e neutralidade.

Assim, o PNR vem materializar este sentimento geral com a presente queixa-crime, onde aponta inúmeros crimes à RTP, por via da transmissão deste episódio, solicitando à Procuradoria-Geral da República o favor de proceder ao apuramento de responsabilidades neste particular que qualquer cidadão honesto e de bom-senso considera um ilícito grosseiro, e que leve a cabo as respectivas consequências contra os seus autores. (…)

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