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Ainda sobre Rui Pinto: um esclarecimento necessário

Na sequência do recente episódio de libertação de presos, a pretexto da pandemia causada pelo vírus chinês, um nome em particular tem sido muito falado: o do hacker Rui Pinto.

Notamos que tem existido uma certa romantização da personagem, nalgumas redes sociais, e até com a sua elevação ao estatuto de justiceiro. Ora, Rui Pinto não é um justiceiro nem é um homem honesto! E isto precisa de ser dito com toda a clareza.

O PNR sempre condenou o crime, venha ele de onde vier, seja de que tipo for e sob que “pretexto” se apresente. E neste caso estamos a falar de alguém que roubou as contas bancárias de clientes de um banco para lucro próprio. Estamos a falar de um jovem que vivia em Budapeste, sem profissão conhecida, e tudo indicia tratar-se de um extorsionista, um chantagista que viveria do dinheiro das suas vítimas e do dinheiro de quem quisesse obter os segredos dessas vítimas. Rui Pinto não é, por isso, um Robin Hood dos tempos modernos, mas um criminoso em benefício próprio.

No PNR não somos como aqueles que votavam nos Isaltinos Morais ou Valentins Loureiros, sabendo que eram corruptos, com a “justificação” de que até faziam obra, coisa que lhes dava jeito… ou seja, para essa gente, ladrões e corruptos que os beneficiem são bem-aventurados. Aparentemente, para esses, o esgoto não está sujo o suficiente.

Aquilo que o PNR defende, e que é justo pedir neste caso, é que a informação roubada pelo hacker sirva para investigar aqueles que atentaram contra a lei, sem isentar a culpa e punição do próprio. O PNR foi o único partido que defendeu que as informações que ele detém – cautelosamente copiadas em França e na Holanda, com receio da fama portuguesa de eliminar provas que incriminam os donos do sistema -, sirvam para se caçar os corruptos que gravitam no mundo da política, finança e futebol, pois entendemos a corrupção como um grave crime de traição à Pátria. Naturalmente que concordamos também, como em outros casos, que possa haver um desagravo sensato da pena de Rui Pinto, mediante a sua prestação de um serviço útil ao bem público.  Seria esse o caso. Por isso sempre foi a posição do PNR, a de que “queremos que o Rui Pinto diga tudo o que sabe”.

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