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Quando a actuação da polícia é condicionada, sofrem os inocentes!

Ontem na CRIL, na zona de Alfragide, uma colisão de automóveis fez um morto e um ferido. Não foi imprudência, erro técnico ou humano, o causador do grave acidente que envolveu três carros e obrigou ao encerramento daquela via por várias horas, mas antes um criminoso – estrangeiro – em fuga à polícia.

Noutras circunstâncias, como foi o caso do Militar Hugo Ernano e de outros Agentes da Autoridade que optaram, e bem, por disparar contra o infractor em fuga, tal decisão valeu-lhes pena de prisão e pagamento de indemnizações pelo “crime” de estarem a defender a sociedade e a combater a criminalidade. Ora, perante tantas situações em que se invertem os papéis – sendo os polícias considerados uns bandidos e os bandidos uns coitados -, os Agentes da Autoridade sentem-se naturalmente inseguros e desencorajados a intervir e a cumprir as suas funções como deveria ser. Desautorizados e manietados na sua actuação, por saberem perfeitamente o calvário que os esperaria se o criminoso perdesse a vida, não dispararam prontamente contra o elemento nocivo à sociedade. Resultado: a morte de um cidadão inocente e o ferimento de um outro, vítimas de uma mentalidade que protege os criminosos e persegue os polícias.

Quem devia ser perseguido é, afinal, “senhor” de todos os direitos, protecção e compreensão. Quem nos devia proteger é “alvo” de perseguição. Quem devia ter o direito a viver em segurança, morre estupidamente num acidente contra um carro que vem a alta velocidade em contra-mão. Eis as consequências da mentalidade insana que põe tudo ao contrário. E agora? Não assumem a culpa?

E não deixa de ser insultuoso que muitos órgãos de comunicação social incluam nesta notícia a referência ao número de mortos na estrada, como se de um acidente comum se tratasse, ao focarem as estatísticas da sinistralidade rodoviária e desviarem o assunto da sua verdadeira causa, que é a criminalidade. A morte de um inocente é assim diluída numa notícia abrangente e depois esquecida. Se fosse o criminoso a morrer, abatido pela polícia, o caso alimentava notícias e noticiários persecutórios durante meses a fio. Está tudo ao contrário!

Com o PNR, as coisas seriam endireitadas. Para nós, que consideramos que viver em segurança constitui uns dos principais direitos das pessoas, o combate à criminalidade, o apoio às Forças da Segurança e a protecção da sociedade estão em primeiro lugar!

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