O “milagre económico”

Fiscalidade verde? Sejamos sérios: assim, não!

Quando os números do Eurostat revelam que a pobreza em Portugal aumentou a todos os níveis, o governo insistiu na passada semana na imagem do milagre económico, na mais descarada mentira, em que só os mais incautos acreditam e que aqueles que têm tirado proveitos aplaudem.

A realidade mostra no entanto algo de muito mais tenebroso: mais desemprego, mais miséria, mais empresas em dificuldades e/ou a fechar. Se o panorama já era negro, o Governo trata de o escurecer ainda mais: a coberto de premissas que todos apoiamos, hipocritamente lança a Fiscalidade Verde, mais uma experiência com a vida dos portugueses e com a vida das empresas, que ninguém encomendou. O aumento dos combustíveis daí decorrente não se vai reflectir só na altura em que abastecermos o nosso carro, ligarmos a luz de casa ou acendemos um aquecedor: a sua mais grave consequência vai ser muito mais geral e perigosa, por quanto a indústria, a agricultura e os transportes todos precisam de combustíveis. Como tal, vamos ter um aumento generalizado de todos os produtos, mais empresas com dificuldades (pois ao aumento dos preços vai corresponder uma diminuição na procura) e mais custos com a produção, o que terá como resultado uma maior dependência das importações, visto que o que produzimos perde poder concorrencial. E já sabemos o que se segue a um cenário destes: menos emprego, mais portugueses a abandonar o País, mais encargos sociais para o Estado e menos receita fiscal já a curto prazo. Uma vez mais, a nossa economia, debilitada pela doença, morre da cura.

A bola de neve não pára de crescer, e as dificuldades que todos sentimos são cada vez maiores. Por outro lado, os outros partidos não apresentam soluções credíveis: o PS, grande responsável pelo início do descalabro, é mais do mesmo e a esquerda insiste na política de terra queimada, ajudada pelos sindicatos traidores. Se a direita destrói, a esquerda mina. Presos nesta encruzilhada, os portugueses precisam de mudar de rumo e perceber que há vida para além destes partidos traidores e dos seus satélites mais pequenos, camuflados ou não de partidos diferentes. É, pois, tempo de apoiar o nacionalismo renovador.

Os ideais do PNR, além de justos, são a única alternativa ao actual sistema político, e encontram eco num número cada vez maior de Portugueses, já que as nossas causas são aquelas que todos ouvimos defender em cada esquina, em cada casa, em cada mesa de café, em cada emprego… e cada vez mais! Entendemos o tempo presente e a actualidade, reafirmando que, num cenário de desmoronamento de um país, é urgente dar voz a um nacionalismo moderno, portador da única ideologia que coloca a defesa da Nação (e não deste ou daquele grupo, classe, ou interesse de particulares) como objectivo primordial do seu pensamento político.