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Despejo da GNR em Pernes: uma crónica do “país (sur)real”

GNR PernesChegou ao fim a novela do despejo das instalações da Guarda Nacional Republicana de Pernes (Santarém), naquilo a que outrora se chamava o “País Real”, mas que recentemente se viu transformado em “País surreal”, por culpa dos sucessivos governos dos partidos do “Arco da (des)governação” (agora também conhecido por “Arco da bancarrota”). Obrigada a mudar de instalações em 2009, por risco elevado de ruína do local que então albergava o posto, desde então a GNR passara a funcionar num imóvel cedido à Junta de Freguesia, que o adaptou e que assumiu as despesas mensais de água e electricidade(!). Ora, recentemente, esse imóvel cedido foi penhorado pelas Finanças por conta de uma dívida de cerca de € 2000 da empresa proprietária e, marcada que foi a sua venda em hasta pública, a ordem de despejo vinha a caminho. Valeu à GNR o proprietário do imóvel, que à última hora pagou a dívida em questão.

A desventura da GNR de Pernes não é um caso de iniquidade isolado. As situações de constrangimento de ordem material e moral às forças da ordem e ao desempenho das suas funções são uma realidade crescente que urge reverter. Entre outros motivos, porque não se pode falar de “liberdade” onde não existe segurança, e o que é certo é que os assaltos nas zonas rurais têm subido em flecha. Facto que não é de estranhar, pois têm sido relatados casos de postos da GNR onde escasseia o dinheiro para a gasolina necessária ao patrulhamento e até mesmo para pagar as contas telefónicas.

O PNR tem vindo a alertar, reiteradamente e com grande preocupação, para a continuada perda de autoridade e de meios para actuar das forças da ordem, bem como para o consequente desânimo dos agentes, fenómenos que estão em sincronia com o aumento exponencial da criminalidade em todo o país – ainda que por vezes as estatísticas não o demonstrem, pois as vítimas não querem apresentar queixas que, segundo sentem, “não vão dar em nada”. Tal como fomos o único partido a indignar-se e a sair à rua a propósito do escandaloso “caso Hugo Ernano”, parecemos ser também o único a preocupar-se realmente com os cortes na Justiça e na segurança das populações das zonas rurais, quando esses cortes deveriam começar pelas gorduras do Estado e, por exemplo, pelo sustento de certas fundações cujos cabecilhas (directos ou indirectos) se contam entre os responsáveis pelo estado de degradação a que o nosso país chegou.

Por um país seguro, junte-se aos nacionalistas, junte-se ao PNR!

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