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Por entre chumbos e chumbadas: o País do faz de conta

Sacrifícios em vãoVivemos no país do faz de conta, num imenso teatro, numa peça de trágico-comédia. Umas vezes o PSD faz de Governo e o PS de oposição, noutras faz o PS de Governo e o PSD de oposição, enquanto o CDS faz de Maria e vai com todos e a esquerda trauliteira dá um ar da sua (des)graça, ora com manifestações orquestradas, ora com umas moções de censura que sabe de antemão que irão ser chumbadas. Parece querer surgir agora o MPT, cuja “grande novidade” (a julgar pelas recentes palavras de Marinho Pinto) é querer ser a muleta do PS para formar Governo nas próximas Eleições Legislativas – ou seja, uma vez mais, os portugueses teimam em deixar-se enganar por uma “alternativa” que nunca o foi. Para completar o elenco, de vez em quando aparece o Tribunal Constitucional, chumbando algumas das medidas propostas pelo Governo, medidas essas que à partida já estariam chumbadas por serem contrárias à Constituição, servindo depois esses chumbos como cobertura para uma chumbada ainda mais grossa no orçamento das famílias e das empresas.

O PS diz ter soluções e não as apresenta, a CDU (leia-se, o PCP) e o BE atiram-se aos patrões e às empresas, não conseguindo distinguir a Estrada da Beira da beira da estrada.

O país vive num impasse, num caminhar para o abismo, empurrado pelos partidos do “arco do poder” (mais conhecido por “arco da desgraça”, ou “da bancarrota”) e arrastado pela esquerda e pela sua política de terra queimada.

A juntar a tudo isto, mais uma ameaça da Tróica (que nunca saiu de Portugal), exigindo que as medidas que o Governo encontrar para compensar o chumbo do Tribunal Constitucional terão se ser comunicadas a este organismo “o mais rapidamente possível”, por imposição dos credores internacionais.

Tudo isto é vergonhoso: não temos Governos à altura e continuamos invadidos política e economicamente.

O PNR continua a defender que não é com cortes em salários que se resolve a crise, antes pelo contrário. O aumento do poder de compra é que permite aumentar o PIB, e é o único meio de sairmos deste atoleiro, já que gera riqueza, aumenta a oferta de trabalho e faz crescer a receita para o Estado, uma vez que a matéria tributável aumenta.

Continuamos a defender que o ataque às gorduras do Estado deve ser feito no campo da despesa controlada no que toca a obras públicas (sem corrupção, sem derrapagens nos prazos previstos), sem esquecer a eliminação das PPP despesistas (pela vida da nacionalização), os cortes nos privilégios daqueles que têm estado “acima” da crise e também a suspensão do financiamento a um vasto número de fundações sem qualquer utilidade para o País, entre outras medidas.

Continuamos a defender que os pequenos e médios empresários devem ser protegidos e apoiados em detrimento do grande capital, muitas vezes estrangeiro, que prefere pagar impostos noutros países (num verdadeiro crime de lesa-Pátria).

Continuamos a defender a saída negociada do euro e da UE, uma vez que está mais que provado que estamos perante uma amizade podre que destrói os países do sul em benefício dos do norte, não passando de uma união que só pende para um dos lados, sendo que tanto a UE como o euro têm os dias contados, por desagregação ou por implosão, uma vez que são o problema e não a solução. Quanto aos nossos credores, eles são os primeiros a querer que paguemos as nossas dívidas, pelo que só beneficiariam de um relançamento da produção nacional sem os grilhões impostos por Bruxelas.

E, por último mas não menos importante, continuamos a defender que Portugal aproveite melhor os seus recursos, não numa óptica internacionalista que só beneficia os estrangeiros a troco de umas migalhas para os portugueses, mas sim numa óptica nacionalista, em que será Portugal a explorar os seus próprios recursos, primeiro que tudo em benefício dos portugueses. O sucesso futuro do nosso país não está pois nos partidos pró-União Europeia que apenas servem os interesses de Bruxelas, na esquerda e nos seus modelos caducos e causadores da destruição de qualquer economia, nem em partidos que se apresentam como alternativa mas na prática só querem servir de muleta aos grandes partidos do sistema. A única alternativa chama-se Nacionalismo Renovador e o PNR é o seu arauto!

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