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Discurso de José Pinto-Coelho | 10 de Junho de 2014

2014 - 10 Junho 08Caros Camaradas,

Ao celebrarmos o 10 de Junho, Dia de Portugal, mais uma vez somos o único partido político a fazê-lo, o que não deixa de ser sintomático.

Na verdade, no topo da hierarquia das prioridades, uns partidos colocam os ideais marxistas e as políticas de terra queimada, assentes no permanente conflito social; outros o servilismo a estruturas mundialistas ou à maçonaria, sob a égide do capital apátrida; outros ainda, os motivos solitários, e por isso redutores, como a vida ou os animais, sempre com discursos mais ou menos monotemáticos e sem ideias aprofundadas para resolverem outras questões; e outros ainda destacam-se pelo total vazio de ideias, pronto a ser preenchido pelo primeiro candidato oportunista que se lhes apresente.

Já para nós, no PNR, que professamos o ideal Nacionalista, temos no topo da hierarquia o primado de Nação, o que faz toda a diferença, já que esta ideologia orienta todas as nossas causas para a defesa da Nação como um todo a preservar e engrandecer, ou seja, para a defesa de Portugal e dos portugueses enquanto entidades livres e soberanas.

É justamente por isso que assinalamos sempre o Dia de Portugal, que se configura para nós como uma festa, uma celebração, ainda que imersos numa era de profunda doença e agonia nacional. A coisa está preta! Sim! Mas, como tal, cabe-nos a nós lutar com convicção e sem tréguas para inverter esta situação.

Se em anos anteriores realizámos sempre um desfile nas ruas de Lisboa como forma de comemoração, a verdade é que não nos movemos por imobilismos que levam a que as coisas se façam apenas porque sim. Nada de mal, nesses desfiles que já tiveram mais importância, até pela presença da comunicação social que, aliás, deixou de aparecer há alguns anos. Mas o facto é que a nossa actividade se resumia quase só a três acções de rua ao longo do ano e a umas quantas colagens de propaganda. Hoje, sendo a nossa realidade bem mais rica, diversificada e constante, optámos assim por realizar uma homenagem aos que tombaram e se sacrificaram pela Pátria e também este encontro entre aqueles que travam esta luta, por vezes solitária, promovendo assim o convívio, a troca de experiências e o estreitamento de laços num momento que é como que o do descanso do guerreiro.

Passada que foi mais esta batalha eleitoral, e em circunstâncias condicionadas por dificuldades insólitas, o meu primeiro pensamento é de um profundo reconhecimento e agradecimento a todos os que se empenharam neste combate, ainda que de formas diferentes e graus de envolvimento também diferentes, e não quero deixar de destacar a excelente prestação do nosso candidato, Humberto Nuno de Oliveira, com tudo aquilo que ela envolve, desde a sua entrega esforçada à campanha até às suas brilhantes intervenções televisivas.

Se não obtivemos melhores resultados, tal realidade não nos sossega nem satisfaz, mas a consciência de que muitos de nós fizemos o melhor possível e a visão realista de que as diversas condicionantes e a escassez de meios geram resultados proporcionais, não nos deixa desanimados: antes pelo contrário! Se fosse fácil estariam cá outros!

Não estamos nesta missão para correr corridas de 100 metros ou para fabricar ficções e projectos delirantes que não passam disso mesmo: constantes projectos. Estamos, sim, para uma corrida de fundo ao longo de um caminho duro e acidentado, só acessível aos que realmente acreditam num ideal e sabem que, mais dia menos dia, este passará de sonho a realidade.

Mas isso não nasce de um acaso ou de um entusiasmo passageiro. Antes, exige de todos nós:

– a constância, que nos leva a trabalhar sempre de forma continuada. Sempre!

– a experiência, que nos dá uma bagagem fundamental só acessível a quem um dia ousou começar e sobretudo ousou continuar.

– a coragem, que nos permite enfrentar os diversos desafios em quaisquer circunstâncias e com armas desiguais, tendo a incerteza dos resultados como única certeza.

– a esperança, só sentida por aqueles que acreditam no sentido desta missão e no facto de que os frutos só se vêem após aturada sementeira.

É movidos por este espírito que hoje mesmo, dia de Portugal, iniciamos uma nova etapa focados no objectivo “Legislativas 2015”.

Se a luta é difícil e desigual, se a escassez de meios e visibilidade são um facto, se o jogo está viciado e blindado, então temos que ser ainda mais empenhados na luta e, talhados pela experiência, empreender novos caminhos e novas estratégias para fazer passar a nossa mensagem.

A partir de hoje, uma só coisa nos deve mover e manter focados: trabalhar arduamente e diariamente para esse objectivo.

Que nenhum de nós se demita da sua quota parte, adie a sua entrega ou deixe apenas para os outros o esforço que afinal é e tem que ser colectivo e coeso. Que cada um chegue ao próximo acto eleitoral com a plena consciência de que fez sempre tudo aquilo que estava ao seu alcance para contribuir para a luta de todos, engrandecendo-a e consolidando-a.

Este objectivo Legislativas 2015 deve constituir assim o primado da nossa actividade quotidiana ao serviço do PNR, pelo Nacionalismo para que

viva Portugal!

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