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Discurso de encerramento dos II Estados Gerais do PNR pelo Presidente, José Pinto-Coelho

II Estados GeraisConcluídos que estão estes II Estados Gerais do PNR, cumpre-me fazer um balanço que, naturalmente, como salta à vista, é muito positivo e motivante.

Estão de parabéns os organizadores e os intervenientes. O PNR está-lhes profundamente reconhecido. E também o está a todos os que marcaram presença em parte ou na totalidade desta iniciativa.

Este momento de reflexão e debate sobre aspectos fundamentais do modelo político e económico que o Nacionalismo pode propor no Portugal actual, não é um acto isolado, mas antes uma etapa mais, num PNR que vai crescendo em solidez, organização e credibilidade.

Bem sabemos que ao PNR faltam meios de toda a ordem e que praticamente não temos acesso aos meios de comunicação, mas se isso são grandes obstáculos objectivos ao nosso crescimento, o facto de termos uma carga ideológica vincada, uma equipa coesa que trabalha com perspectiva de futuro e que dá a cara por aquilo em que acredita e um corpo de militantes e apoiantes que vai crescendo de forma gradual em quantidade e qualidade, permite que, dia após dia, passo a passo, estejamos a fazer História, indiscutivelmente, no Nacionalismo em Portugal, e que encaremos o futuro com uma esperança fundamentada na solidez do trabalho constante dos obreiros do PNR e do Nacionalismo Renovador.

Trabalhamos para objectivos concretos com vista ao Poder. Não é outra a nossa meta! Ontem, não existíamos senão num sonho talvez irrealizável. Hoje somos uma realidade de pedra e cal em permanente aprendizagem, consolidação e crescimento. Amanhã, seremos uma força com expressão no panorama político nacional. Depois de amanhã, seremos poder. É isso que nos move, é nisso que acreditamos, é por isso que lutamos!

Com os genes nacionalistas, os pés assentes na terra, a cabeça no presente e no futuro e o coração no sonho que nos move, empreendemos um trabalho aturado, de entrega, coragem e sofrimento, consubstanciado no PNR, em defesa do Nacionalismo que, bem o sabemos, é a única solução para a refundação e salvação de Portugal!

Sendo o PNR portador desta mensagem nacionalista, única em Portugal, sei, com toda a certeza, que está destinado a crescer de modo exponencial, um pouco à imagem do que vai sucedendo em várias partes da Europa. A nossa margem de crescimento é imensa se os portugueses conhecerem o PNR. Os inúmeros obstáculos a isso e as sérias dificuldades poderão fazer tardar o nosso crescimento para os patamares desejáveis, mas este, inevitavelmente, chegará.

Mas isso não é um dado adquirido. Antes, depende de um trabalho sério de uma equipa crescente, firme na esperança, unida à hierarquia, com espírito de disciplina e de iniciativa e preparada para um caminho longo e difícil sem se verem grandes frutos imediatos.

As pessoas andam desorientadas e têm razões para isso. Andam ávidas de novidade e de propostas concretas. Ofereçamo-las, pois! Com coragem e sabedoria; pondo o dedo nas feridas podres da sociedade e da sua governação, mas sobretudo apontando as verdadeiras alternativas que, como se sabe, não são fáceis, mas são as correctas.

Temos uma cosmovisão própria e defendemos um Estado Nacional e Social, mas precisamos de encontrar e definir esta ideia em propostas actuais e concretas e em mensagens claras, sob pena de essa ideia se tornar vazia ou estéril.

No plano económico, defendemos a produção nacional como primado do progresso nacional, mas sabemos que teremos que enquadrar e reduzir à expressão menor possível a pura especulação económico-financeira, já que eliminá-la por completo é puro irrealismo.

Defendemos a propriedade privada e a iniciativa privada, e exigimos que ambas sejam respeitadas e protegidas, mas sabemos que elas têm também de ter limites, desde logo quando colidam com o bem comum ou com os superiores interesses nacionais.

No plano político, defendemos a soberania nacional e a justiça social como bens supremos. Como tal, repudiamos veementemente o regime vigente que nos destrói enquanto Nação e povo e defendemos um regime novo, onde o Estado marque presença firme onde tem que estar e não abdique dela, mas onde ele se demita de marcar presença onde não seja necessário.

Tenhamos assim a coragem de pôr em causa a Constituição da República que suporta este regime iníquo, que impede o desenvolvimento nacional, que consagra inúmeras aberrações e que enferma de múltiplos tiques marxistas; de pôr em causa o despotismo dos sindicatos e das greves selvagens; do totalitarismo dos cinco partidos do arco da traição nacional que estão instalados na Assembleia da República; de pôr em causa a Lei Eleitoral, o injusto método de Hondt e o financiamento milionário dos partidos políticos (com mais de 50.000 votos) por parte do erário público.

No plano Judicial, tenhamos coragem de exigir auditorias às contas do Estado e a punição de todos os responsáveis pela pilhagem do erário público, pelo desmantelamento do nosso tecido produtivo e pela alienação da nossa soberania.

No que se refere à União Europeia, sabemos que este federalismo europeu prejudica Portugal e repudiamo-lo frontalmente. Portugal não existe nesta União Europeia! Sabemos que a moeda única tem sido e continuará a ser um crime que nos escraviza. Sempre nos opusemos à União e aos seus tratados federalistas, nomeadamente o que por infelicidade tem o nome da nossa capital, bem como à adesão à moeda única. Se há vários anos nos ridicularizavam e colavam todo o tipo de epítetos pelas nossas posições, hoje verifica-se que uma multidão de gente já pensa como nós e, tal como nunca duvidámos, tínhamos toda a razão.

Nós tínhamos e temos a razão, mas também a necessária coragem! Por isso mesmo, temos que saber encontrar as propostas e a mensagem adequadas, que cheguem a cada vez mais portugueses. É nisso que estamos empenhados e foi nesse caminho que se inseriram estes “Estados Gerais”.

O nosso ideal é ousado e o caminho penoso; a falta de meios é gritante e o silenciamento mediático, frustrante. Mas nada nos fará abandonar a luta que sabemos ser por uma causa justa e exequível.

Essa luta, como já foi referido, não é fácil e tem que ser constante e inteligente. Não pode ser travada com uma perspectiva imediatista, delirante e irredutível. Antes, tem que ser credível, apresentada com uma boa imagem e ter uma mensagem adequada às realidades.

Não transigimos nem um milímetro no essencial, mas temos que saber fazer concessões no acessório, caso contrário o rolo compressor do Mundialismo e os seus múltiplos tentáculos cilindrarão tudo e tudo se perderá. É precisamente isso que sucede quando as pessoas e as ideologias não sabem ler os sinais e se encerram num gueto que leva à sua extinção. Não é isso que queremos! Pelo contrário, queremos vencer e salvar tudo o que seja essencial para a soberania nacional, para a justiça social e para um crescimento económico sustentável.

Lutamos assim por um modelo em que o Estado garanta a maior soberania possível, mas com abertura ao mundo; proteja e regule o mercado, mas com espaço para a livre iniciativa; assegure o bem colectivo e a justiça social, mas sem igualitarismos que beneficiem os que não querem trabalhar. Em suma, lutamos por um modelo em que o Estado assegure o nosso bem-estar e a nossa liberdade enquanto povo e que defenda a identidade da Nação.

Só esta postura Nacionalista, moderna, com estratégia e objectivos nacionais conduzirá a nossa luta e as nossas aspirações a bom porto. Aprendamos pois com os erros e experiências do passado para projectarmos o futuro de esperança e justiça que o Nacionalismo Renovador preconiza.

Eu acredito nestas ideias! Tal como acredito no PNR e nos seus militantes!

Viva o Nacionalismo Renovador!

Viva Portugal!

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