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OE 2014 | O Orçamento de “Estrago”

Sacrifícios em vãoDepois dos jogos de futebol da Selecção Nacional, o governo aproveita o circo para nos roubar o pão. Mais uma vez, em nome da crise e para “honrar” os compromissos com a Troika, são lançados mais impostos, são cortados mais salários. Nada escapa à fúria dos meirinhos do PSD/CDS, desde o “principesco” salário de 600 euros, até às viaturas a gasóleo, tudo é para taxar. Já não se trata de impostos para vencer a crise, visto que os seus números não param de aumentar, mas sim de um autêntico roubo, aos assalariados, às famílias, aos idosos e às empresas, sobretudo às pequenas e médias, que têm estado sempre na mira deste (des)Governo. Parece haver um manifesto intuito de as fazer desaparecer do mapa, para que mais rapidamente possamos ser colonizados por capital estrangeiro, algum dele de proveniência muito duvidosa.

Assistimos a uma orientalização do sul da Europa, pretendendo-se transformar os países dessa zona no novo paraíso do crescimento capitalista selvagem. Baixos salários, trabalho precário, más condições de trabalho, completa indiferença em relação a questões ambientais, tudo sob a batuta de grandes grupos económicos do capitalismo apátrida.

É tempo de os portugueses dizerem basta e, sem ligarem ao folclore mediático da esquerda, também culpada do estado a que chegámos, aderirem em massa ao PNR, o único partido que tem denunciado, toda esta escalada concertada da esquerda e da direita contra Portugal e os portugueses.

Nós dizemos claramente que não é aumentando impostos e retirando regalias no campo da saúde, ensino, transportes, etc., que se luta contra a crise instalada. Nós defendemos uma nova política, baseada no aumento da procura, essencial para fazer crescer a oferta. Só com bons rendimentos e um Estado mais interventivo no ditar das regras é que as famílias poderão aumentar o seu poder de compra, e só aumentando o poder de compra se pode aumentar a produção, e só aumentando a produção se combate o desemprego. É uma bola de neve que o Governo vê pela negativa e nós vemos pela positiva.

Não se combate a crise diminuindo salários e encerrando empresas. Não podemos comer a carne e os ossos e deixar as gorduras na mesma. Como sempre defendemos, temos que renegociar a dívida, temos de cortar nas PPPs, nas fundações, nas regalias principescas, nas negociatas corruptas, nas derrapagens e nas demais substâncias adiposas que o sistema teima em proteger.

O capital deve estar ao serviço do trabalho e da Nação e, com base neste principio de sucesso já aplicado noutros contextos, devemos colocar no lixo da história o domínio do capital não produtivo e agiota, patrão dos sucessivos Governos que nos têm desgovernado.

O PNR está ciente de que, com a ajuda dos portugueses, podemos voltar a ter um país próspero, com justiça social e onde possamos criar os nossos filhos em segurança e em paz. Serão necessários sacrifícios, mas o futuro que propomos será certamente risonho e bem diferente do futuro que actualmente se perspectiva, em que Portugal caminha de resgate em resgate até à machadada final. Vários economistas dão-nos razão e só mesmo a direita vendida ao capital apátrida e a esquerda obcecada em instalar o caos para poder capitalizar com a instabilidade teimam em não ver que o caminho proposto pelo PNR é o único possível!

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