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Do Presidente aos Nacionalistas | Abril de 2012

A situação política que vivemos nos nossos dias é verdadeiramente catastrófica a qualquer título. A crise económica e financeira, em velocidade acelerada para o desastre total, é um drama, mas pior ainda é o panorama presente e futuro, já que são os mesmos responsáveis pela situação que têm em mãos a tarefa de a resolver. Só que, em vez de a resolverem, apenas a agravam pela sua teimosia nas políticas suicidas, na repetição pertinaz de erros e na servidão a poderosos interesses mundialistas.

A contracção económica, por via da asfixia de toda e qualquer actividade, é mais que óbvia. É incompreensível a sanha com que Estado cai em cima de tudo o que mexe, desincentivando assim o empreendedorismo, agravando a desigualdade concorrencial, por exemplo com Espanha, e, como tal, lançando um convite à emigração, à inactividade ou à economia paralela.

Pior ainda do que a gravíssima crise económica, é a crise de valores, profundamente entranhada na sociedade, que mina por completo as mentalidades e cujo (mau) exemplo vem, desde logo, dos centros de decisão e dos que ocupam os lugares da elite situacionista. Essa crise de valores tem consequências evidentes: assimetrias sociais, corrupção, imoralidade e insensibilidade por parte dos profissionais do tacho e da subsídio-dependência (duas formas de parasitismo), tráfico de influências, influência de sociedades secretas, entrega gradual da nossa soberania… Tudo isto se resume numa só ideia: estamos mergulhados num regime de desmantelamento nacional!

Se, desta forma, os sucessivos governos, ao contrário de servirem Portugal e os Portugueses, apenas atentam contra eles, então não servem. Mais: são nefastos! E por isso os seus protagonistas têm que ser julgados e condenados por traição.

O descontentamento é geral. É indesmentível o desencanto de toda a sociedade face ao actual cenário e sobretudo à falta de esperança no dia de amanhã.

Não é verdade que, por metade disto, ou menos ainda, já se justificaria uma substituição de regime? Sim! Há mil e uma razões para que houvesse uma revolução, caso ela fosse possível. Por bem menos, faz agora 38 anos que derrubaram um regime, desgastado, por certo, mas que ao menos não era anti-nacional. Mas, nos nossos dias, no contexto ocidental e europeu, já não são possíveis revoluções. E, não sendo possíveis, também não é desejável esse tipo de aventuras.

Ora, se é plenamente justificável e imperioso desalojar os traidores à Pátria, e como tal solução só é possível e desejável pela via das urnas, olhemos pois para o exemplo que vem de França, de onde sopram ventos de mudança, anunciando que as coisas estão a mudar e que um novo amanhã é possível. Lá, apesar das dificuldades e desigualdade de tratamento, e apesar do habitual voto “útil” que os tolos e ingénuos ainda entregam aos costumeiros aldrabões que conseguem desviar os votos nacionalistas, a verdade é que o voto Nacionalista já se encostou aos 20%! Mais de 6 milhões de franceses já abriram os olhos e votaram em Marine Le Pen!

Que esta mensagem de esperança chegue cá e seja um incentivo também para nós, sobretudo para que os teimosos do voto “útil” abandonem essa inutilidade e apoiem o PNR.

Há razões para acreditar que o sonho é possível, e há motivos para lutar por esse sonho. Há-de chegar o dia em que o PNR – que faz parte da mesma associação de partidos nacionalistas europeus que o Front National – tenha semelhante representação em Portugal. E, quanto mais cedo esse dia chegar, melhor será para Portugal e para os Portugueses.

José Pinto-Coelho | 23 de Abril de 2012

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