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25 de Abril | Nada a celebrar

Cravo negroOs ‘donos’ do Regime festejam o dia que lhes proporcionou todos os tachos, abusos e impunidade. O PREC, com o CopCon e os seus mandados de prisão assinados em branco. Os actos de terrorismo, como o do casal que foi metralhado no RALIS pelos “soldados”, e que saiu na imprensa de todo o mundo, mas aqui foi branqueado. O terceiro-mundista “Conselho da Revolução” (com o seu sabor a “Cuba libre”) que mandou no país até às vésperas da entrada na CEE. O abandono irresponsável do Ultramar, entregue ao inimigo da véspera (patrocinado pela URSS) sem qualquer plebiscito para auto-determinação das populações, com massacres como o dos antigos militares portugueses africanos na Guiné, perante a passividade dos (ir)responsáveis portugueses. Os “saneamentos”, as nacionalizações e a “reforma agrária” com as suas ocupações, que destruíram a economia. O abandono da produção portuguesa e a venda da soberania e economia aos interesses multinacionais. A corrupção, os mega-negócios, os “jobs for the boys” e as pensões douradas. O estado miserável a que chegou o ensino, que não forma nem educa e serve para formatar a cabeça das gerações nos “valores” [entenda-se, interesses] do sistema. Dizem que acabaram com a censura (que, de resto, já tinha tido origem nos “democratas” da 1ª República que eles tanto defendem), mas têm o controlo e manipulam a imprensa.

Tudo isto e muito mais! Mas dizem que foi em nome da “Liberdade” (uma palavra gasta, abstracta e de falso fundo), que é ilusória e aparente, e tudo isto para se chegar a esta bela oligarquia de 5 partidos que não representam mais do que os seus interesses privados e os grandes interesses dos donos da economia mundial.

O 25 de Abril não é, nem nunca poderá ser, um feriado Nacional: é uma comemoração sectária para aqueles que vivem do sistema e para um grupelho de militares traidores, que aproveitam o ensejo para se pavonearem com uma florzinha ao peito, dando ares de heróis!

Para nós, nada há a festejar.

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