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Rascunho da semana | 16 de Outubro de 2011

> Morreu um herói anónimo – daqueles que vão rareando nos dias que correm – hoje mesmo, vítima da criminalidade que continua a crescer a cada dia, impune, nas nossas ruas. Foi assassinado por um bando de assaltantes, como “recompensa” pelo gesto raro e corajoso de socorro a uma vítima de assalto numa rua de Odivelas. Para este homem de 31 anos, a mais sentida homenagem do PNR e a profunda solidariedade para a sua família, neste momento trágico.

> Os criminosos são protegidos, enquanto os Portugueses se sentem inseguros nas nossas ruas, como é o caso daqueles “jovens” que ao viajarem de comboio sem pagar – como é seu hábito – esfaquearam dois polícias e um funcionário da Fertagus, ontem, e ficaram em liberdade depois de presentes ao Juiz.

O combate ao crime, e às suas causas, só poderá ter êxito com uma vontade política, firme e corajosa, como só o PNR demonstra ter e com medidas claras que insistentemente aponta.

Aviões militares Hércules C-130, já estão a voar com limitações e arriscam-se mesmo a ficar em terra, conforme noticiaram esta semana a TVI e RR: podem ser impedidos de voar, se não forem modernizados.  Tal modernização é um imperativo, até porque se tratam dos únicos aparelhos que possuímos como meio de transporte para ajuda humanitária, evacuações e resgate de cidadãos portugueses.

No passado mês de Março, o PNR já tinha alertado para este desleixo no programa de modernização dos aviões, considerando de extrema importância para a nossa soberania e segurança um olhar sério e atento para as necessidades das forças armadas.

> Desemprego é coisa que não pára de aumentar em Portugal. Nesse tema, disputamos os lugares cimeiros entre os países da OCDE. Portugal é o sexto país, entre os 34 membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), onde a taxa desemprego é mais elevada. Os actuais 12,3% de desemprego em Portugal apenas se quedam atrás da Estónia, Eslováquia, Irlanda, Grécia e Espanha, que lidera com 21,2% de desemprego.

O PNR critica severamente o Governo, empenhado que está em roubar os portugueses, com toda a espécie de cargas, cortes e impostos, mas fecha os olhos à criação de riqueza e emprego que só é possível com o incentivo à Produção Nacional. Deste modo o desemprego vais continuar. Para a criação de emprego tem que se produzir! Enquanto os políticos que nos governam e uma certa corrente de economistas não compreender isso  nunca mais vamos reerguer a nossa economia.

Desmantelar a rede ferroviária é o que está em cima da mesa, segundo o Plano Estratégico dos Transportes (PET), prevendo-se a desactivação de 250 km de linhas de passageiros e 280 km de mercadorias, ou seja, o encerramento de cerca de 20% da rede nacional. Esta medida é um símbolo da decadência nacional e decapita uma das grandes realizações do fontismo em pleno século XIX e do Estado Novo no século XX, quando possuíamos então uma extensa rede de caminhos-de-ferro. Nos últimos anos começaram a encerrar-se sucessivas linhas, o que conduziu a um aumento considerável das dificuldades das populações do interior a quem o comboio encurtava distâncias. Agora vamos assistir a mais um enorme encerramento das linhas, deixando os carris sem comboios a testemunhar as realizações de épocas passadas. Dir-se-á que é o progresso e que o futuro avança assim, inexoravelmente, espezinhando razões históricas, civilizacionais, ambientais, da economia e do interesse locais. Estas políticas de terra-queimada, não tornaram Portugal mais rico, independente ou moderno. Poderão esgrimir-se as mais eruditas teorias, as mais modernas correntes de opinião, a mais sonante propaganda, mas nada disso altera a realidade que é o empobrecimento, a desertificação e a submissão do País. A grande questão é que excluindo os interesses sectários, os políticos portugueses não têm em geral qualquer ideia ou projecto sobre o futuro do País. E assim a ordem é fechar, liquidar, destruir e arrasar.

O PNR estará sempre na primeira linha da luta contra mais este absurdo desgovernativo, porque progresso significa melhores transportes, de preferência mais eficazes, mais baratos e menos poluentes. A aposta que defendemos, ao contrário das decisões de quem nos desgoverna deve ser justamente no comboio que é o meio de transporte mais seguro mais barato e quando movido a electricidade o menos poluente. Esta verdade inquestionável é válida tanto para o transporte de mercadorias como para o transporte de pessoas. Seria de esperar um maior investimento em linhas férreas quer na sua modernização quer no aumento das mesmas, nomeadamente no melhoramento e prolongamento da linha “Pendular”.

>Irregularidades nas Eleições da Madeira foram alvitradas esta semana. E por cá, pelo continente, quantas não têm existido? Só quem está nas mesas de boto é que se dá conta da rebaldaria que há em muitas delas. O PNR, boas razões tem para se queixar de votos que não contam…

> Nem os Museus escapam à gula governamental que vê em toda a parte um motivo para extorquir todo o dinheiro possível. Nem a cultura escapa, e por isso foi anunciado o fim das entradas gratuitas nos Museus ao Domingo. A mediocridade dos governantes e a sua visão doentiamente economicista leva-os seguramente a preferir ver os portugueses como “zombies” a deambular os Domingos pelos centros comerciais em vez de promover a cultura e lazer.

O PNR, já nas eleições intercalares de Lisboa de 2007, falava do assunto dos Museus, defendo justamente a sua promoção e não a sua morte como tudo indica ser o caminho.

>Orçamento de Estado para 2012. Foi anunciado esta semana. É apenas mais uma etapa do grande assalto a Portugal e aos Portugueses,

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