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Do Presidente aos Nacionalistas | Julho de 2010

O Sistema que, desgraçadamente, domina Portugal – ou seja, o conjunto dos detentores do Poder, como os governantes, comunicação social, comentadores… – configura o mais ignóbil totalitarismo: o totalitarismo democrático!

Este, manipulador, sufocante e mentiroso, sob uma capa de guardião da liberdade e igualdade de direitos e oportunidades, não passa de um Sistema blindado, hipócrita e terrivelmente perigoso. Perigoso, porque ilude muita gente; porque detendo uma poderosa máquina de propaganda, formata as mentes de muitos. Apenas os mais atentos e prevenidos detectam esse perigo, vendo que o Rei vai nu… sem pinga de vergonha! E desses, apenas uns poucos têm a suficiente coragem e determinação para combatê-lo.

Os Senhores do Poder partilham-no a partir de diversos poleiros, repartindo benesses e privilégios, promovendo-se entre si e desprezando ou reprimindo quem se lhes opõe.

Ao menos tivessem um mínimo de decoro ou alguma réstia de dignidade, para não estarem sempre a encher aquelas bocas maldosas dos termos “liberdade”, “igualdade de oportunidade” e por aí fora, quando todas essas suas palavras tresandam à mais reles mentira.

Censura, injustiça, mentira e hipocrisia, são apenas algumas das facetas do ódio que o Sistema nutre pelos Nacionalistas, que são enfim, os únicos que lhes fazem frente.

Censura, injustiça, mentira e hipocrisia (I)

Como se pode falar em igualdade de oportunidades quando, por exemplo, entre três candidatos anunciados à Presidência da República (além de um suposto quarto candidato e actual Presidente) apenas três têm tempo de antena – diário! – e outro é literalmente ignorado? O que é ignorado, claro está, sou eu. Porquê? Porque não partilho o Sistema a que eles pertencem.

Mas por favor: não digam que há igualdade, liberdade e outras balelas semelhantes. Tenham ao menos essa decência! Nesta “corrida”, três deles vão em potentes carros e eu a pé… Não venham por isso com a treta das “oportunidades e vantagens da democracia”. Tenham vergonha, ao menos!

Censura, injustiça, mentira e hipocrisia (II)

Na sequência dos casos de criminalidade de há uma semana na Praia do Tamariz, o PNR organizou uma acção de rua, corajosa, marcando presença nessa bonita praia, outrora de referência e hoje covil de marginais.

Como sempre, tal iniciativa foi anunciada à Comunicação Social e, como sempre, apenas alguns escassos órgãos desta, marcaram presença. O serviço público, esse, já é habitual dizer que aparece e depois fazer o contrário, sofrendo, pelos vistos, da mesma doença da mentira que afecta os governantes. E também como sempre, a deturpação e a mais abjecta falta de isenção pautam as peças jornalísticas que depois reproduzem.

Falam elas num fracasso de manifestação – embora o destaque de primeira página contradiga tal ideia… – quando na realidade foi um sucesso de acção de protesto e distribuição de propaganda (como sempre o anunciámos). Será que as mais de 30 pessoas que estiveram na nossa acção não superam em número, muitas das acções nas Feiras, levadas a cabo por partidos com assento parlamentar?

Falam em provocação, quando na verdade se tratou de um protesto simbólico – como sempre se disse – marcando presença junto das pessoas, vítimas da falta de segurança.

Será que não podem referir o nosso civismo e disciplina? E os urros constantes de vários “jovens” incomodados com a nossa presença? E o apoio corajoso expressamente demonstrado por várias pessoas bem como o apoio mais tímido da parte de outras? Tenham ética profissional e isenção, seus medíocres!

Censura, injustiça, mentira e hipocrisia (III)

Na preparação da acção do PNR na praia do Tamariz, avisámos atempadamente as autoridades autárquicas – como estipula a lei – da nossa intenção, seus propósitos e pormenores da sua execução.

Não deixa de ser curioso que num mail dirigido ao PNR, em termos muito educados e cordiais, o Autarca de Cascais nos tenha pedido que nos cingíssemos aos Jardins do Casino (por pouco não era numa sala lá dentro…), sob o argumento do elevado risco que a nossa presença no Tamariz representaria. Ora se estava conhecedor do teor da nossa acção (obviamente civilizada e pacífica) e se já tinha publicamente manifestado preocupação com a criminalidade que assola a Linha de Cascais, então estava implicitamente a reconhecer que o crime e a delinquência são quem mais ordena e quem manda nas ruas, transportes e praias. E nós que nos confinássemos a um gueto para não incomodar, com a nossa presença, os “jovens” e atrapalhar os seus propósitos de delinquência, ou então para não agitar as consciências, levando a que a “paz” podre e cobarde do politicamente correcto sofresse sobressaltos, como convém.

Por outro lado, em declarações à comunicação social, referiu-se à nossa acção como sendo uma “provocação gratuita”. É por causa destas mentalidades e atitudes dos políticos que a criminalidade campeia livremente e toma conta da nossa Terra! Tenha coragem e determinação, Senhor Presidente da Câmara, que é para isso que lhe pagam!

Censura, injustiça, mentira e hipocrisia (IV)

Há escassas horas atrás, e ainda acerca da nossa acção no Tamariz, um certo comentador que saltita de estação para estação de TV e é tido como de referência para a grande massa politicamente correcta, fez jus ao lugar que lhe cabe como manipulador de opinião de serviço…

Então, afirma tal senhor que meia dúzia de gatos-pingados que nada representam, foram lá provocar, ostentando um cartaz com os dizeres “Portugal aos Portugueses”? Senão vejamos: ou o Senhor precisa de usar óculos, ou mente sem peias. O nosso cartaz ostentava uma frase com a qual todos (?) concordamos: “Basta de criminalidade” e concluía com outra: “Exigimos segurança na nossa Terra”.

Ora, quem é que isto provoca? Só se for os criminosos por prática da delinquência, ou os politicamente correctos, também eles criminosos, por serem os primeiros responsáveis por este estado de coisas.

E já agora?… Será que “meia dúzia de gatos-pingados” não tem o legítimo direito à indignação e ao protesto? Ou qual é o número mínimo de gatos que o Senhor Professor determina para que tal aconteça? Ou terão que ser camelos ou macacos em vez de gatos? Então onde está a sua coerência e amor à liberdade?

Sim, claro, a sua tolerância esgota-se nos elogios ao PCP, tão “útil à democracia”. E já é legítima a sua indignação por nem todos prestarem reverência ao Comunista Saramago. Seja sério, Senhor Professor!

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