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Novela TAP: mais uma vergonha nacional

O “dossier TAP” é bem revelador de um poço de podridão e pilhagem, bastando atentar naquilo que se vai vendo e sabendo. Isto, já para nem falar no que não se sabe e apenas se intui.

Nas mais recentes páginas deste triste folhetim, percebe-se que Pedro Nuno dos Santos espalhou arrogância, auto-suficiência e, mais grave, expectativas que frustrou; João Galamba confirmou a sua previsível e imensa incompetência e oportunismo; e Medina, esse, um poço de mediocridade a que já nos habituou.

A ex-CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, deu informações escandalosas: foram expostas mentiras, rasteiras, intrigas… Foi preciso vir alguém de fora para expor a podridão dentro da política nacional e do muito que se passa nos bastidores deste fartar vilanagem. O resto é fantochada e espectáculo para povo ver e aplaudir.

A novela TAP é mais uma demonstração da podridão deste regime, que não isenta nenhum dos partidos que já passaram pelo poder nem muitas pessoas que passaram por esses partidos. Todos, em maior ou menor grau, têm culpas no cartório: privatizações, nacionalizações, sindicatos, greves, canibalizadores, negócios ruinosos, favorecimentos, aproveitamento, estratégias erradas… E tudo isto, para no fim ter como resultado uma empresa a viver de boias de salvação, com o dinheiro que sai a rodos do bolso do contribuinte e jogado à rua sem que a sangria seja estancada!

Não é de admirar que um dia, a nossa companhia de bandeira seja vendida a um preço de saldo a consórcios de algum “amigo” ou a interesses estrangeiros, para depois ser desmantelada e tristemente desaparecer.

Não há remendos possíveis para soluções que têm de ser drásticas! É necessária, isso sim, a ruptura total com o sistema, para se fazer tábua rasa de tudo isto e poder recomeçar sem quaisquer vícios sistémicos. Para isso, como ponto de partida, é condição indispensável julgar e punir exemplarmente todos os políticos e gestores que tenham praticado corrupção, gestação danosa, tráfico de influências, favorecimento e outras ilegalidades ou imoralidades que tais, para que as mentalidades comecem a mudar e os resultados a ver-se.

O dinheiro do contribuinte tem de ser bem aplicado e as grandes empresas públicas ou de interesse público – ainda que privadas, como era a TAP no seu início – têm de ser geridas por pessoas capazes, por técnicos competentes que façam carreira no seu seio e não por políticos de cartilha, boys ou demais tachistas.

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