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O Coronavírus e a posição do PNR

Chegada a pandemia a Portugal, e com ela todas as suas consequências, desde logo no alarme que gera na maioria das pessoas, que temem por si mesmas e pelos seus, e também para a saúde pública e para a economia, o PNR reconhece que esta situação constitui um terreno novo e muito incerto para todos – governos e populações – à escala mundial. Sendo novo, delicado e complexo, está envolto em muitíssimas incertezas e receios, mas sobretudo em informações constantes, contra-informações e opiniões antagónicas, fundadas mais em sensibilidades do que em certezas que, naturalmente, não existem.

Queira-se ou não, estamos todos no mesmo barco e em guerra contra um inimigo comum, proveniente da China, que ataca de modo transversal toda a população, independentemente na nacionalidade, religião, ideologia política, etc. Nessa medida, o PNR entende e defende que a posição sensata a tomar, a que aconselha todos os seus apoiantes e simpatizantes a seguirem, passa por:

1º – Cessar-fogo no combate político-ideológico. Nesta hora não pode haver lugar ao conflito político-ideológico, à reivindicação corporativa ou de agenda, nem à discussão de temas fracturantes. Antes, importa estimular o sentido de pertença a toda uma comunidade, que perde ou vence em conjunto, e à solidariedade, com sentido de responsabilidade, com particular atenção aos mais vulneráveis e necessitados;

2º – Não criticar ou atacar gratuitamente o Governo, com oportunismo ou demagogia, pois neste momento de profunda incerteza e de exploração do terreno que pisamos, dia-a-dia, minuto-a-minuto, consoante o dinamismo da situação, de nada adiantam as críticas estéreis, os ajustes de contas, as exigências impossíveis e, muito menos os ataques mesquinhos e pequeninos com base em declarações ou atitudes irrelevantes de quem tem a difícil tarefa de decidir;

3º – Valorizar e honrar todo o corpo clínico nacional, incansável e heróico e, com ele, todas as forças vivas da sociedade ligadas à saúde, à ordem, à logística e à distribuição, que garantem o funcionamento essencial do país;

4º – Procurar ultrapassar-se a crise económica que a pandemia está a gerar, com espírito solidário, por forma a que ela seja distribuída entre todos e superada o mais rapidamente possível. Para isso, os egoísmos, os alarmismos, açambarcamentos e reivindicações sectárias não podem prevalecer sobre o bem-comum nem gerar mais instabilidade ou agravamento da crise. O Orçamento de Estado tem de ser refeito e revistas as prioridades: o sector público não pode ser privilegiado em relação ao privado, mas antes equiparados, o apoio às PME, ao emprego e às famílias tem de ser efectivo e urgente, o corte no despesismo do Estado e nos privilégios da classe política devem ser exemplares, etc.

Passada a vaga da pandemia, ao fazer-se frente à grave crise que dela resultará, exigiremos do Governo que tenha responsabilidade e ética, equidade e a justiça social, e que, por uma vez, dê o exemplo de contenção, esforço e sacrifício da parte dos mais favorecidos. Não se podem tolerar os abusos, aproveitamentos e injustiças da austeridade de 2011.

Sem qualquer prejuízo dos pontos 1 e 2 acima referidos, é por demais evidente que o PNR continuará a manifestar as suas posições e a fazer a sua leitura em relação a este problema que a todos diz respeito, bem como às suas consequências, mas sempre com elevação e propostas concretas que um verdadeiro combate exige. O nosso apelo vai, pois, no sentido de se encarar como prioritária e fundamental a unidade de todos, independentemente de ideologias, no superior interesse nacional de se vencer a pandemia e a crise na economia, eliminando-se o ruído de discussões e acusações que sejam prejudiciais, bem como do oportunismo político pouco dignificante.

A bem da nação!

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