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O orçamento “geringonço”

O Orçamento de Estado para 2019, que foi divulgado com pompa e circunstância, melhor dizendo, pela máquina de propaganda da Geringonça, é mais do mesmo: irrealismo e eleitoralismo.

Falam em crescimento do PIB. Mas ele fica muito abaixo do desejado, pois precisamos de crescer na ordem dos 3,5% a 4% para fazermos face ao défice, para criarmos riqueza e para reduzirmos a dívida externa, que, ao contrário das previsões do Governo, dificilmente irá baixar no próximo ano.

Ao falarem em mais crescimento do emprego, sabemos bem a que custo: baixos salários e trabalho precário mascarado com cursos de formação que só interessam a quem os ministra.

Quanto a políticas macro-económicas, para fazer crescer o investimento, nem vê-las, dado que quem está refém da extrema-Esquerda – que odeia quem investe – dificilmente dará sinais que levem as pessoas a investir.

Na verdade, para além das tiradas de propaganda populista, nenhuma das medidas anunciadas afecta positivamente a vida da generalidade dos portugueses, já que o IVA não baixa; o IRS não baixa; o IRC não baixa; a electricidade não baixa; as comissões bancárias não baixam; o gás não baixa; o IMI não baixa; as portagens não baixam; o ISP não baixa; o ISV não baixa; o IUC não baixa; o IMT não baixa…

O único sinal positivo vai para os funcionários públicos, a quem o governo prometeu e não cumpriu e em ralação aos quais é preciso acalmar os sindicatos empenhados em greves. Parece até que neste país são todos iguais, mas alguns são mais iguais que outros.  Desenganem-se os mais incautos, muitas das subidas anunciadas de vencimentos vão ser engolidas pelos impostos dado que os escalões do IRS não foram alterados e os poucos aumentos reais, vão também ser engolidos pelos aumentos dos bens de primeira necessidade.

A austeridade não mudou. Se havia austeridade nos tempos do PSD/CDS, hoje existe no governo do BE/PCP/PS, mudou só de roupagem: se uns iam aos nossos bolsos através dos salários, este vão aos nossos bolsos através dos impostos.

O país afunda-se na fraca produtividade, na incapacidade de gerar riqueza de atrair investimento, de criar postos de trabalho duradouros e bem remunerados. Os nossos empresários sobrevivem de “bóias na mão”, mantendo-se à tona de água graças ao seu engenho e empenho, completamente abandonados por uma classe política incapaz de os ouvir e de os apoiar.  Sem uma economia pujante, apoiada e incentivada, é impossível criar riqueza, criar trabalho com salários justos e fazer os portugueses acreditar no futuro.

Só o Nacionalismo, porque não está refém das grilhetas de Bruxelas nem da falácia romântica da luta de classes, pode encontrar soluções para tirar o nosso país da encruzilhada em que os políticos do sistema o colocaram. Nos países onde os partidos nacionalistas chegaram ao poder, onde o patriotismo governa, é notório e prova o que acabamos de afirmar.

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