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O Governo vai passar a aplicar um imposto de selo à taxa de 4% nas operações de pagamento de bens com cartões, pelo que esse valor passará a ser cobrado pelos bancos aos comerciantes.
A proposta do Orçamento de Estado, hoje entregue no Parlamento, altera a redacção da “Tabela Geral do Imposto de Selo”, anexa ao “Código do Imposto do Selo”, passando a referir que pagam 4% “outras comissões e contra-prestações por serviços financeiros, incluindo as taxas relativas a operações de pagamento baseadas em cartões”.
O igualitarismo tão defendido pela Esquerda e por uma certa Direita politicamente correcta resulta, na prática, no tratamento do que é diferente como igual e no que é igual como diferente.
Esta medida da coligação PS/PCP/BE demonstra cabalmente a nossa afirmação. Se para as grandes superfícies este imposto vai beliscar pouco ou nada, para o comércio tradicional vai ser mais uma machadada, mais um golpe para que se fechem mais estabelecimentos. Desta forma a Esquerda ajuda o grande capital, mostra o seu ódio para com os pequenos e médios empresários e o compadrio secreto que manteve e mantém com este sector da sociedade. Afinal, o sonho de qualquer “esquerdalho” é o de um dia e como funcionário do partido, rivalizar em riqueza com muitos dos que finge atacar.
Contrariamente a estes igualitaristas demagogos, o PNR apoia o comércio tradicional, pelo que defende precisamente o contrário destas medidas. Desagravamento de impostos, financiamentos a custos residuais e apoio na modernização e eficácia do comércio tradicional, em particular, e das pequenas e médias empresas.
