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O 8 e o 80 da (des)Educação

(des)educaçãoO anterior Governo PSD/CDS, que não deixa qualquer saudade, mais “papista que o Papa”, sempre quis ficar bem na fotografia ante a Sra. Merkel e os tiranos da Tróica e, para tal, nunca hesitou em recorrer a toda a espécie de atrocidades que, sem a menor sensibilidade nem humanidade, cortou em tudo e em todos, a torto e a direito. Foi uma governação asfixiante que nada resolveu e tudo agravou.

Com o actual governo, passou-se de um extremo ao outro, em que se opta pela irresponsabilidade para criar uma tímida aparência de alívio na asfixia que nos é efectivamente imposta. Pauta-se agora a governação por uma gestão irresponsável e atabalhoada do “chuta para a frente” para agradar a uns e outros. Nem outra coisa seria de esperar de um governo nascido de uma golpada legal, mas imoral, movida pela ganância e ego desmedido de António Costa. Como manta de retalhos que é, assenta num equilíbrio instável em que, precipitadamente, se tomam decisões para agradar àqueles que, por enquanto vão sustentando e guardando as “costas” do governo, fazendo dele mesmo, refém.

Paradigma desta situação é o caso do Ministério da Educação e do desnorte que por esta área se vive, tornando-se por demais evidente que o Ministro está capturado pelo inenarrável sindicato Fenprof, afecto ao PCP, e às suas políticas de terra-queimada, apoiadas e aplaudidas pela Catarina Martins e o seu Bloco de extrema-Esquerda.

Acabar com os exames no final dos Ciclos e mudar, assim, as regras do jogo a meio de um ano lectivo, mexe com a vida dos agentes envolvidos no processo educativo e com os seus planos e expectativas: Professores sérios, alunos e as suas famílias. Ora, isto revela uma total  irresponsabilidade e falta de respeito, mas como o importante é agradar à Fenprof, pronto! Faça-se, mude-se!

Sem um plano, sem uma estratégia, de modo intempestivo, os governantes navegam à vista e fazem experiências de modo leviano. Disso já se sabe. Mas esta situação inédita revela uma perfeita falta de “Educação”.

Os exames no final de um Ciclo, sempre defendidos pelo PNR, constituem um momento importante de avaliação dos alunos e até dos Professores e dos próprios estabelecimentos de ensino. Constituem, eles, um significativo momento de formação humana do aluno, cultivando a pedagogia do esforço, o sentido do mérito e o acostumar a situações de tensão que ajudam na preparação para a realidade da vida.

A sua extinção, pelo contrário, vai ao encontro das fantasias delirantes de quantos “acreditam” na utopia de que a aprendizagem se pode confundir com lazer e prazer. Acabar com os exames é, do nosso ponto de vista, um crime que se enquadra na agenda de estupidificação das massas, para melhor as dominarem.

E que dizer da ideia peregrina da reposição das caricatas “Provas de Aferição”? Essa espécie de simulacro de exame, ou de exame a feijões, não passa de um faz-de-conta que toma o lugar do que realmente conta. Para que servem? Que fiabilidade têm e que consequências delas se tiram? Mas a “cereja no cimo do bolo” é a extensão dessas “Provas de Aferição” a vários anos escolares, a meio de um Ciclo (2º, 5º e 8º ano). Mas que palhaçada! Afinal, acabam por ser um atestado de incompetência e de desconfiança passado aos Professores, desrespeitando-os ao pretender “corrigir”, sabe-se lá o quê, a meio de um percurso que nunca tem um fim coerente e testado.

Um país sem uma Educação consistente e séria, apenas fabrica ignorantes, condena as gerações de jovens e torna-se num país sem futuro. É a imagem deste governo.

O PNR condena as experiências sucessivas, praticadas ao longo de decénios de experimentalismos na Educação e defende a estabilidade de um modelo de seriedade na aprendizagem de matérias e competências, que preparem eficazmente os jovens e os submeta a uma correcta avaliação.  

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