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E a marcha continua

De Nuno CarvalhanaAconteceu, enfim, o que se esperava que acontecesse e diz muitíssimo sobre a elite político-cultural reinante: uma vez que o que interessa a tal gente é acima de tudo impedir que o povo possa ser defendido contra o ideal mundialista anti-fronteiras, toda a classe política dominante uniu-se contra os Nacionalistas, como de resto já tinha acontecido no início da década de 2000, quando Jean-Marie Le Pen, então líder da FN, passou à segunda volta das eleições presidenciais, batendo o socialista Leonel Jospin e enfrentando o conservador Jacques Chirac, acusado de corrupção, que acabou por ganhar porque a Esquerda declarava que era melhor votar num vigarista do que deixar um «fascista» ganhar… Aconteceu também o mesmo na Suíça, ao longo dos últimos anos, em que todos os partidos da classe política reinante se uniram contra o nacionalista SVP/UDC para que este não dominasse o parlamento. O que de facto se verifica é que o SVP/UDC não se deixou ir abaixo por causa disso, e não só não foi abaixo como continuou a ser o partido mais votado do país nos últimos dez anos e este ano venceu as eleições com ainda mais votos do que tinha tido anteriormente… a pouco e pouco persistiu e agora já tem dois ministros no governo. De modo similar, constata-se que a FN francesa não desarma – e desta vez alcança o feito de, contra tudo e contra todos, tendo do seu lado «apenas» o povo, triplicar os votos. É obra, no mínimo. O seu eleitorado está consolidado. Dizer-se que o voto na Extrema-Direita é um «voto de protesto» já não pega há que tempos. A FN é agora um partido tão grande como o partido socialista francês, ou seja, está como uma das três grandes forças partidárias. E a marcha continua. Já estiveram os Nacionalistas franceses mais longe do poder. 

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