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Espanha não desiste de usurpar águas territoriais portuguesas

SelvagensO recente anúncio da intenção espanhola de alargar as suas águas territoriais com o intuito de apanhar um espaço com soberania portuguesa que abrange o mar em redor das Ilhas Selvagens é mais um passo subtil e ardiloso para as pretensões espanholas sobre este nosso território e as riquezas naturais que o mar em seu redor parece conter.

As ilhas em questão foram descobertas por Diogo Gomes de Sintra há quase seis séculos. Eram desertas e, desde então, mantiveram-se na posse de Portugal ou de famílias portuguesas. Actualmente, fazem parte de uma reserva natural nacional e são habitadas por Vigilantes da Natureza.

O PNR considera que este e outros abusos só têm sido possíveis porque os sucessivos governos se têm pautado por uma atitude desleixada e indolente em tudo o que respeita a questões de soberania, sendo que as Selvagens são de uma importância estratégica extrema em termos de Zona Económica Exclusiva marítima para Portugal. No espectro partidário nacional, o PNR tem sido a excepção ao silêncio sobre o caso destas ilhas (bastante mais importante para o futuro da economia e criação de postos de trabalho para portugueses do que aquilo que muita gente julga). Lembramos que existem estudos que apontam para a existência de jazidas de gás e petróleo na região, o que faz acicatar ainda mais as pretensões espanholas.

Infelizmente, quem nos governa tem sido tolerante para com estes avanços dos governantes espanhóis, tal como tem sido tolerante com o caso de Olivença, que é território português segundo a lei internacional.

É fundamental que a defesa das Ilhas Selvagens e do espaço em seu redor tenha uma forte componente militar dissuasora de abusos e que, nas instâncias internacionais, Portugal faça exercer a sua influência. Porque qualquer sinal de fraqueza leva sempre a que os abusos subam de tom.

O PNR defende a existência de relações de amizade e cooperação entre Portugal e Espanha, mas não aceitamos a tibieza traidora e cobarde dos nossos governantes, que por serem defensores de ideologias apátridas não compreendem a importância da soberania como garante da liberdade e do bem-estar do nosso povo. Tal como não aceitamos que o governo espanhol nos estenda uma mão a pedir amizade e depois, com a outra, nos apunhale pelas costas. 

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