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A degradação do regime e mais um escândalo

Marco estradaUma onda de optimismo bacoco, com condecorações e medalhas, propaganda e manipulação estatística, não esconde a situação real de atraso económico, desagregação social e ruptura nos serviços essenciais do Estado. É claro e notório o funcionamento irregular das instituições, a quantidade de verdadeiros pulhas que pilham a Nação a soldo de interesses particulares e o clima de compadrio e nomeação de “amigos” para lugares-chave.

Tivemos, na passada semana, mais uma prova disso, com o escândalo do caso “Vistos Gold”, cujo protagonista para já é Manuel Palos, nomeado em 2005 para a chefia do SEF pelo então ministro António Costa, novo líder do PS e aspirante a primeiro-ministro. Mas não se pense que as culpas, neste caso concreto, se ficam pelo PS: recorde-se que os “Vistos Gold” foram uma ideia de Paulo Portas (CDS) e que serve sobretudo os interesses de chineses e não só (em vários casos, como já se provou, ligados a máfias e a outros tipos de criminalidade), os quais, em troca de comprarem residência e património em Portugal, conseguem ter acesso a toda a União Europeia. Ou seja, trata-se de mais uma “auto-estrada” para que a criminalidade entre em Portugal e para que a nossa Pátria seja vendida a retalho, enchendo uns quantos bolsos de corruptos bem colocados na governação. E, como seria de esperar, o PSD também não passou incólume neste escândalo, o que vem dar razão ao PNR quando afirmamos que é necessário colocar um fim a estes vistos e a outras manobras obscuras e desenvolver uma verdadeira operação “mãos limpas” que dê caça a todos os corruptos, o que jamais será possível enquanto estivermos à mercê desta classe dirigente.

Os escândalos sucedem-se, mas a conclusão que fica é sempre a mesma: apesar da evidência da sua inépcia, apresentam-se estes governantes como especialistas, e de facto assim é. São especialistas em dar bronca, sujeitando o País a todo o tipo de vexames, como a recente expulsão de juízes portugueses de Timor.

Falam de eficácia fiscal, quando aquilo que existe é opressão fiscal. Apesar disso, o Governo ainda não conseguiu conter o aumento da despesa, que continua a subir, e utiliza essa subida como argumento para massacrar ainda mais onde não deve e deixar outros a salvo. O mesmo com o valor da Dívida Pública, que ascende a uns inacreditáveis 134% do PIB. Mas o valor total da dívida (pública mais privada) ascende a 725 mil milhões de euros! Este número, embaraçoso e perigoso para este regime, é sistematicamente esquecido. Qualquer mente lúcida percebeu já que esta dívida não é saldável sem que haja um forte mas inteligente investimento no relançamento do tecido produtivo nacional, mas prefere-se enterrar a cabeça na areia.

A balança de transacções é cada vez mais desequilibrada, muito graças ao serviço de juros da dívida pública, que é insustentável. Este regime hipotecou o País até 2035 e até essa data estaremos em situação de protectorado com visitas semestrais da Tróica, que afinal não se foi embora. Isto é uma infâmia, é um crime de lesa-pátria. Os sofrimentos, penúrias e privações a que é sujeita a Comunidade Portuguesa por parte de uma minoria usurpadora e criminosa são crimes contra a Humanidade, configurando um verdadeiro genocídio.

A despesa continua a crescer em todas as rubricas, apesar dos cortes dramáticos e do guião da reforma do Estado de Paulo Portas. Tudo em vão. Trapalhada após trapalhada, BPN, Submarinos, Freeport, Face Oculta, BES, PT, TAP, Vistos Gold e o mais que há-de vir, num ciclo imparável de ruína e corrupção. Porque uma árvore que carrega em si os genes da podridão, nunca gera bons frutos.

Nas últimas quatro décadas venderam-se 600 toneladas de ouro das quase mil que o Estado Novo deixara nos cofres do Banco de Portugal. Mas o nosso País continua numa situação gravíssima, há que encará-lo. A partir daqui, é preciso agir.

De referir também o recente caso de atentado à saúde pública com o surto de infecções pulmonares por legionella, o que configura negligência criminosa por parte das instituições de fiscalização do Estado.

A mentira vai-se tornando colossal. Mentem no valor da inflação, no valor do desemprego, mentem no valor da real dívida, mentem em tudo. A situação de impostura é tal que só falando mentira, estas pessoas parecem verdadeiras.

As situações que nos trouxeram até aqui continuam por resolver, e isso é que nos preocupa, enquanto PNR e enquanto portugueses. Ninguém do lado do sistema vislumbra uma saída, o que, de resto, não nos surpreende. Tratam-se efectivamente de governantes rascas, sem sentido de decência, nem base de competência. Por isso, por sua causa, o País está à rasca

O actual e os anteriores Governos mataram a economia, querem agora destruir os laços sociais, a unidade nacional.

Conclui-se pois que o Nacionalismo Renovador e o PNR, arautos de uma nova atitude que coloca a Nação como um todo (e não os interesses de determinados grupos ou classes particulares) no centro da prática governativa, são a grande alternativa de futuro face aos modelos gastos do marxismo e “disto” que temos vindo a experimentar desde há 4 décadas, e que se desmorona a cada dia que passa.

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