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Mais um presente envenenado

Lobo pele de ovelhaPropondo-se a aumentar o emprego no sector da construção, o Governo pretende facilitar o acesso à actividade. Segundo o executivo, é esse o objectivo da proposta de Lei que vai a votos, na próxima quarta-feira, na Assembleia da República.

Esta medida pretende diminuir a burocracia e facilitar a entrada em Portugal de construtoras de outros países. O Governo alega que, com mais concorrência, conseguirá promover o crescimento da economia e aumentar o emprego.

O PNR, embora concordando com um ou outro aspecto desta proposta, discorda dela na sua essência e lamenta que, mais uma vez, estejamos perante a política do lobo com pele de cordeiro. Com efeito, não é escancarando as portas a empresas estrangeiras que se promove crescimento ou se aumenta o emprego. Se não houver procura, das duas uma, ou as empresas estrangeiras não se interessam pelo mercado português ou instalam-se em Portugal, devido à sua alta capacidade financeira e de financiamento, arrasam com as pequenas e médias empresas nacionais e fazem tremer as maiores. 

É preciso desmontar este embuste, que a coberto de razões válidas, mais não visa que atacar as empresas nacionais e arrasar com os já tão massacrados pequenos e médios empresários. Como temos denunciado, o liberal-capitalismo apátrida também é inimigo da propriedade privada: com a sua política de terra queimada, em que os grandes consórcios eliminam sempre as empresas mais pequenas, vai destruindo o tecido empresarial e vai-se apropriando do capital de tal forma que, se não lhe pusermos um travão, no futuro só existirão meia-dúzia de empresas, que ditarão as regras do mercado e controlarão todo o aparelho político. Os sinais são claros e todos vemos a promiscuidade que existe entre os políticos do sistema e algumas empresas.

Vamos portanto assistir à discussão deste assunto  no Parlamento,  mera exibição burlesca do que é a política nacional, que muitas vezes mais parece um local onde os deputados fingem discutir seriamente as opções políticas, apenas para justificarem os seus chorudos salários e ganharem protagonismo através das reportagens exibidas nos jornais e nas televisões. Porque, seja quais forem as medidas aprovadas, o resultado é sempre o mesmo: a falta de espírito nacionalista e a mentalidade pró-globalização de que todos eles padecem leva a que haja sempre estrangeiros que saem beneficiados, não poucas vezes a troco de umas meras migalhas (que rapidamente se esgotarão) para os portugueses. Assim, o PNR acredita mesmo que a oposição será branda neste particular, pois todos os deputados aplaudem sempre a mãos ambas tudo o que vai de encontro ao dogma sagrado da mentalidade anti-nacional de todos os partidos representados: a “livre circulação de pessoas e bens”, tão ao gosto dos “cidadãos do mundo” (e portugueses por um lamentável acaso) que militam nos partidos desde a direita liberal-capitalista até à esquerda marxista. Com efeito, todos estão sempre dispostos a escancarar as nossas portas à entrada de mão-de-obra estrangeira e/ou ao grande capital apátrida. Eles sabem que esta nona Roma (Bruxelas) paga a traidores.

Neste regime, muito poucos serão inocentes. Mesmo os que, dando prova da maior seriedade, não se serviram dele e o serviram com isenção e honestidade, na sua larga maioria ou já morreram ou, por impotência, desistiram. Estão agora silenciosos e distantes.

O PNR continuará sempre a defender os trabalhadores portugueses, as empresas portuguesas e a produção nacional, porque só desta maneira seremos realmente livres e independentes. 

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