Um grupo de 42 estudantes sírios chegou esta semana a Portugal para prosseguir os estudos em universidades portuguesas e politécnicos, no âmbito da Plataforma Global de Assistência Académica de Emergência, iniciativa do ex-Presidente da República Jorge Sampaio.
Os estudantes foram transportados desde Beirute, capital do Líbano, numa aeronave militar C-130 da Força Aérea Portuguesa. Estes 42 sírios, que serão distribuídos por estabelecimentos de ensino superior de norte a sul, foram recebidos por Jorge Sampaio, pelo secretário do Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, pelo chefe do Estado-Maior da Força Aérea, tenente-general Lopes da Silva, e pelo director do Serviços de Estrangeiros e Fronteiras, Manuel Jarmela Paulos.
Este é o primeiro grupo de um total de 80 estudantes sírios, com idades entre os 17 e os 22 anos, a quem a Plataforma Global para os Estudantes da Síria pretende atribuir bolsas de estudo através de um fundo de emergência.
Algo está errado neste rectângulo à beira mar plantado, ou então é caso para dizer que a ordem é rica e os frades é que são pobres.
O PNR aceitaria que Portugal, se fosse um país rico, recebesse estudantes em dificuldades. Não sendo esse o caso, consideramos verdadeiramente escandaloso que não se ajude os nossos estudantes que, em número cada vez maior, abandonam os estudos e os sonhos de uma carreira por falta de dinheiro e que depois haja verbas para receber estudantes sírios, quiçá filhos dos activistas ligados à Al Qaeda (que os EUA, o Ocidente e a ONU acabam por apoiar), com bolsa, cama, mesa e roupa lavada.
É, também, verdadeiramente escandaloso que se reduzam as vagas nas nossas universidades e que depois elas apareçam para estes estudantes sírios.
É totalmente inaceitável que se mande emigrar os nossos jovens, para depois se apoiar a vinda de jovens estrangeiros.
Chega a ser caricato que Portugal seja obrigado a fazer um esforço financeiro para ajudar os estudantes sírios, que deviam ser recebidos nos países onde a indústria do armamento ganha milhões com a guerra fratricida que grassa na Síria.
O PNR opõe-se frontalmente a mais esta afronta ao povo português, feita a coberto de uma hipócrita ajuda internacional. Se os países que dominam a ONU deixarem de ajudar militarmente a oposição Síria, que actualmente se sabe ter praticamente caído nas mãos dos terroristas da Al Qaeda, a paz voltará novamente àquele país. É esta a política que defendemos: a não ingerência em países independentes e a prioridade aos nossos, e não a caridadezinha das ONGs hipócritas, que com uma mão recebem refugiados e com a outra pactuam com o fornecimento de armamento para guerras.