Segurar os chineses, cortar nos portugueses

Enquanto vendia a Caixa Seguros aos chineses, o Governo mexia mais uma vez no bolso dos reformados. Em suma: vendem-se os anéis e cortam-se os dedos. A necessidade de fazer dinheiro, para a todo o custo passar por bom aluno junto de Bruxelas, leva aos mais completos disparates. Por um lado dilapida-se todo o sector empresarial do Estado que pode ainda gerar riqueza para o mesmo, por outro vai-se à carteira de quem descontou uma vida inteira e vê agora uma reforma de 1000 euros considerada uma fortuna. 

Entregam-se sectores estratégicos às mãos do capital apátrida e cortam-se em reformas e vencimentos, diminuindo o poder de compra. Isso só causa mais encerramentos de empresas, mais desemprego e novamente a diminuição de poder de compra e o aumento de prestações sociais, o que vai significar ainda mais despesa para o Estado, que um dia já não terá mais nada para vender e, aí sim, chegará a bancarrota. É o efeito de bola de neve, que o PNR tanto tem denunciado.

Prevê-se um ano negro para a esmagadora maioria dos portugueses, e a luz ao fundo do túnel, tão propagandeada pelo Governo e pelos fazedores de opinião ao seu serviço só se acende para uma minoria, os grandes beneficiados pelo sistema.

Enquanto o Povo definha, a Pátria é vendida a retalho, a Família é vilipendiada, a Vida é posta em causa e os Valores que sempre foram os Pilares da nossa civilização são atirados para a lama. Uma minoria, formada pelos políticos do sistema, pelos empresários que os apoiam e empregam quando ao Estado não convém dar-lhes trabalho, por diversos lóbis e por um bando de bajuladores à espera das migalhas deixadas pelos predadores de serviço, prosperam e enriquecem, muitas vezes da noite para o dia ou a um domingo.

Os portugueses estão cansados, fartos desta vilanagem e não querem ser (des)governados por gente manifestamente incapaz ou manifestamente capaz de tudo.

A solução não passa pelo voto útil nem por votar sempre nos mesmos. A solução passa pelo Nacionalismo Renovador, a única chama capaz de nos guiar e guiar Portugal, para um sociedade mais justa, mais segura, mais patriótica e independente. Ajude-nos a mudar Portugal.