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Venda dos Estaleiros de Viana: exemplo de como não governar para o futuro

Venda dos Estaleiros de VianaNa sua senda neo-liberal, este Governo vai vendendo a retalho e a low-cost tudo o que é sector fundamental da nossa economia e que, por ser essencial para a nossa Soberania, devia estar nas mãos do Estado. Na loucura de tornar Portugal tão dependente do estrangeiro quanto possível (que mesmo que não fosse imposta pela Tróica, o Governo abraçaria de bom grado), a ordem é reduzir ao máximo e, a breve prazo, não sabemos o que ficará sob o controle estatal. Talvez as Forças Armadas, já que todos os outros sectores estão na calha para serem vendidos na Agência montada para efeito, ou sub-repticiamente concessionados, como é o caso da Justiça, já amplamente denunciado pelo PNR.

Neste momento, vemos sair do controle do Estado os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, que pese embora a sua vertente produtiva no que toca a embarcações para o privado, tinha também uma vertente militar na sua área de produção, o que manifestamente pesou quando o Estado pensou em alienar a empresa.

O que não passaria de mais uma venda a retalho, mudou subitamente de contornos, tornando-se num caso de polícia, de gestão a danosa da coisa pública e de crime de lesa-Pátria. O Estado vai receber da subconcessão 7.500 milhões de euros, mas vai gastar 30 000 milhões nas indemnizações decorrentes do despedimento colectivo. Mais, arrastará para o desemprego 620 trabalhadores e colocará em causa mais de 4000 postos de trabalho indirecto no país. Para o PNR, os Estaleiros de Viana são economicamente viáveis (se não o fossem, a Martifer jamais os compraria), pelo que o Estado devia gastar esses 30 000 milhões não em indemnizações mas sim na modernização deste complexo.

Mais um negócio vergonhoso, a lembrar os negócios de submarinos e outras negociatas menos claras e altamente prejudiciais à nossa economia. Para ajudar um grande grupo económico, o Estado não hesita em usar o dinheiro que nos surripia em impostos para favorecer o grande capital e as fortunas principescas que não param de ver aumentar os seus lucros. Já para os trabalhadores e para os pequenos e médios empresários, o Estado reserva a missão de pagar a dívida, cuja culpa só pode ser assacada aos políticos do sistema e às suas negociatas escandalosas com as “Martifers” deste país.

O PNR está solidário com os trabalhadores dos Estaleiros de Viana e com todas as empresas fornecedoras dos estaleiros que também correm riscos de gestão.

Para os nacionalistas, estes estaleiros como outros do nosso país, têm viabilidade económica e não devem ser alienados, pois connosco a sector das pescas seria revitalizado e apoiado. A indústria naval seria tirada do poço para onde a lançaram e o sector de transportes navais nasceria das cinzas para onde foi atirado nos tempos do PREC pelas loucuras e crimes dos comunistas, em nada diferentes dos crimes da direitinha-capitalista que neste momento detém o poder.

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