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A boa educação

Regresso às aulasNo arranque de mais um ano lectivo, torna-se uma vez mais importante pensarmos naquilo que Portugal precisa em termos de políticas de educação. Precisamos de preparar cidadãos, – e não “cidadões”- que sejam capazes de reflectir, de conciliar conceitos operatórios, de analisar e interpretar informação, de materializar o conhecimento de forma útil e produtiva. Quando fizermos isso, a empregabilidade será total. Viver subjugado pelas contingências e arbitrariedades político-económicas do presente, esquecer os ensinamentos do passado e comprometer o futuro é a chave para a perpetuação de um sistema social fragmentado.

Propomos uma educação ampla, em que os alunos circulem por todos os saberes e sejam capazes de os inter-relacionar, que desenvolva o espírito crítico e estimule a saber mais, possibilite visões de conjunto e a formulação de estratégias seguras. Quem sabe a História, quem domina o Português e a Matemática, quem se lança à descoberta da Ciência, quem sente em si o desejo de aprender, torna-se num cidadão com capacidade de pensar e actuar racionalmente, capaz de distinguir o essencial do acessório.

As contínuas alterações no modelo de ensino criaram um verdadeiro caos ao nível da Educação, onde não são considerados nem professores, nem alunos, nem auxiliares de acção educativa, e muito menos as famílias. O ensino deve fomentar a leitura e com isso uma participação criativa no meio social.

Não podemos insistir mais numa Escola massificada, que formata e aliena ao invés de educar e formar, que nivela por baixo e que dissimula os chumbos. O fomento da ignorância apenas interessa ao ultra-liberalismo radical e terrorista que usurpou o Estado Português, ou aos partidos marxistas, sempre adeptos do facilitismo. Eis um pavoroso cenário, em que direita e esquerda repartem culpas, passeando alegremente de mãos dadas. Os lóbis que, quais vampiros, tomaram conta da Educação, agradecem. Só o PNR, afirmando-se como nova opção congregadora, defende categoricamente que a educação dos jovens elementos da Nação não pode estar refém de classes profissionais ou de grupos económicos. São as classes profissionais e os grupos económicos que devem estar ao serviço da Nação, do bem comum, e não o contrário.

Como defensor de um modelo nacionalista de ensino, livre de dogmas, o PNR defende uma educação personalista com base num sistema público universal duradouro e não sujeito uma sistemática anarquia potenciada pelo próprio Ministério da Educação. É possível também defender os interesses da classe educativa sem a intermediação obsoleta de sindicatos presos a ideologias do passado, nomeadamente através de associações de professores independentes de partidos que usam os docentes como instrumento para uma política de terra queimada. Queremos sobretudo uma educação da juventude que reforce o vínculo com Portugal, que instrua sobre as potencialidades do País. Temos a responsabilidade de garantir as próximas gerações, sendo que a juventude tem de ser preparada para ser a futura liderança de Portugal e não para emigrar ou para se submeter a uma insidiosa exploração.

É através da Educação – ela inclui também a transmissão da Cultura Nacional entre as gerações – que asseguramos a continuidade e a salvaguarda do futuro. O importante é formar Portugueses, que as crianças e os jovens saibam quem são e o que se pretende delas, motivando-as a integrar um projecto comum de desenvolvimento, no qual possam desenvolver o máximo das suas capacidades, num clima de cooperação.

O compromisso com a modernidade passa pelo estudo e pela preparação. O motor da mudança é uma juventude e uma força laboral escolarizadas, especializadas e motivadas. A partir desta base, é possível construir uma economia pujante e uma sociedade feliz.

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