A pretexto do centenário do nascimento de uma figura sinistra, com vida consagrada à implantação em Portugal da tenebrosa «ditadura do proletariado», temos vindo a assistir a uma aviltante idolatria mediática, orquestrada por amplos sectores, com o intuito de elevar à categoria de ser humano piedoso o ícone máximo, no nosso país, da ideologia mais sanguinária, despótica e genocida que alguma vez vigorou à face da Terra.
Estalinista empedernido, Álvaro Barreirinhas Cunhal serviu de forma servil, durante décadas, a ditadura soviética, feroz inimiga de Portugal e do mundo livre.
Com efeito, o PCP, o partido dirigido pelo lacaio de Moscovo, sempre actuou ao serviço de interesses de potências hostis, mais concretamente a União Soviética, contra Portugal.
Através dos actos de terrorismo perpetrados nos antigos territórios ultramarinos portugueses e não só, Cunhal notabilizou-se desde cedo ao lado da subversão instigada pelos soviéticos. O PCP esteve envolvido inclusive no envio para Moscovo de parte significativa dos ficheiros da PIDE, facto confirmado por ex-agentes da KGB.
As sabotagens económicas deliberadas, as ocupações selvagens e a agitação social foram sempre a marca indelével da nefasta acção comunista em Portugal. Muitos dos problemas económicos de que o País hoje padece, devem-se à factura da irresponsabilidade, falta de patriotismo e política de terra queimada dos comunistas no tempo do PREC.
O Partido Nacional Renovador (PNR) considera inadmissível que, não obstante o amplo consenso mundial acerca do cortejo de crimes hediondos cometidos pelos correligionários de Cunhal a nível planetário, em Portugal se persista em escamotear e até mesmo branquear a ideologia que norteou não só genocídios de tamanhas proporções mas também aquele que foi o defensor máximo dessa mesma ideologia sanguinária no nosso país.
Para o PNR, homenagear Cunhal é homenagear um agente pró-soviético que agiu sempre na defesa dos interesses da Rússia comunista contra os interesses de Portugal e das populações das antigas Províncias Ultramarinas portuguesas, nomeadamente Angola, onde o MPLA, o sanguinário partido apoiado pelo PCP e pelos soviéticos, ainda hoje explora o povo e reina num regime semi-ditatorial, não contente com os quilolitros de sangue que fez correr durante a guerra civil.
O PNR refuta assim o despudor patético com que se homenageia quem serviu de alma e coração a extinta URSS, e curva-se perante a memória dos mais de cem milhões de mártires inocentes, que nos cinco continentes, tombaram vitimados pela sanha assassina da tirânica ideologia de Álvaro Cunhal.