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Álvaro Santos Pereira | Inimigo público

Professor de uma universidade canadiana tão distinta como as universidades Moderna, Atlântica ou Independente, – onde se formaram ou ensinaram criaturas da estirpe de José Sócrates ou Paulo Portas -, autor de um livro de economia que, ao invés de servir de pisa-papéis, o catapultou para o governação de um Estado-Covil que alberga todo o tipo de escroques.

Não temos qualquer dúvida, no PNR, de que este ministro é um intermediário de interesses estrangeiros. Os contratos de exploração dos vastos recursos minerais, do subsolo e da placa oceânica portuguesa configuram um desastre financeiro, e uma exploração de tipo neo-colonialista sobre Portugal. É uma autêntica pilhagem feita às claras. No entanto, o Governo aposta em passar a ideia de que os contratos assinados são benéficos. Nenhum truque de linguagem pode esconder a realidade.

Segundo especialistas, o riquíssimo subsolo português deverá proporcionar rendimentos da ordem dos 340 mil milhões de euros na próxima década. Quanto é que Portugal recebe depois da assinatura de contratos patrocinados pelo intermediário Álvaro – é assim que gosta de ser chamado – com empresas canadianas e norte-americanas como a Colt Resources, Mohave ou a Rio Tinto (algumas das empresas mais poluentes do mundo)? A resposta: 3%! O assunto é evitado ou manipulado. O sonegar de informação essencial à maioria dos cidadãos é uma grave censura, ainda mais perigosa do que o velho lápis azul do Estado Novo, e traz grandes dividendos aos partidos que estão nos Governos.

Ao invés de se criar de raiz uma nova unidade empresarial que fizesse a gestão centralizada e sustentada dos nossos recursos, gerando emprego especializado, redes de sinergias, distribuindo os  benefícios por toda a população, –  tal como se verifica na Noruega onde o petróleo sustenta o Estado – estes são entregues por valores irrisórios a entidades hostis a Portugal. Não se pode jamais deixar a Nação à mercê de interesses alheios aos desígnios nacionais.

O PNR acredita na existência de uma Propriedade Pública jamais alienável: água, energia, solo e subsolo, infra-estruturas, património, meio ambiente, cultura, habitação, saúde e emprego. Os recursos do País devem voltar a ser canalizados directamente para os cidadãos. Primeiro, os portugueses, depois os mercados!

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