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Face ao Projecto Europeu, saiamos do caos iminente!

A Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (abreviada pelas iniciais CECA), criada em 1951, foi o primeiro passo concreto com vista a uma união dos países europeus, que mais tarde se tornaria na União Europeia.

Este projecto visava aligeirar as relações comerciais entre os países do chamado Velho Continente, diminuir as clivagens económicas entre eles e colocar a Europa a falar a uma só voz e unida económica e financeiramente contra outros blocos já hegemónicos ou em vias de virem a sê-lo. Infelizmente, o projecto, se não nasceu torto, em torto se transformou, e à medida que o modelo foi evoluindo para um misto de Federalismo e de URSS, todo o embuste que lhe estava subjacente foi aparecendo.

A Europa, no que toca a politica internacional, nunca falou a uma só voz, e o seu alinhamento com as políticas belicistas e terroristas americanas é cada vez mais evidente e nefasto para os seus interesses. Por outro lado, as diferenças económicas e financeiras entre países ricos e pobres acentuam-se cada vez mais, como prova a actual crise onde alguns poucos a sentem passar ao de leve (e, em muitos casos, ainda lucram com ela) e onde os países periféricos estão cada vez mais dependentes, quase à beira de um neo-colonialismo disfarçado de ajuda.

O caso português é paradigmático: o sector primário da nossa economia foi quase arrasado pelas políticas vindas de Bruxelas, a nossa indústria foi sacrificada para países como a França, Inglaterra e Alemanha venderem maquinaria para o mercado chinês, e o nosso sector terciário herdou rapidamente  as nefastas influências do capitalismo selvagem da agiotagem e do lucro vampiresco.

Impõe-se assim mudanças drásticas. Não defendemos uma política de orgulhosamente sós, mas também não aceitamos estar vergonhosamente acompanhados. Se a UE não muda, temos que mudar nós. Se o projecto só serve para engordar dois ou três países, então é preciso voltar as costas a este Tratado.

Portugal precisa de medidas proteccionistas para defender a sua produção, e não pode viver ao sabor de uma UE que só protege os mais poderosos. Portugal pode e deve negociar com países fora do espaço europeu e não ser castrado por negociações que só visam trazer benefícios para a minoria do costume em detrimento dos outros. Portugal pode produzir quase tudo o que precisa para comer, e pode fazer renascer muita da nossa indústria desaparecida graças às leis vindas de Bruxelas. Mas, para isso, tem que se libertar das grilhetas impostas por uma (des)União Europeia, espécie de URSS do cifrão que só nos lança cada vez mais no buraco fundo, pelos vistos aberto antecipadamente para nele o colocar e subjugar mais facilmente. Defendemos uma Europa de países e não uma suposta nação chamada Europa.

Para o PNR, impõe-se pois uma negociação da nossa saída do Euro e um investimento na produção nacional, garantindo a nossa soberania para transaccionarmos directamente os nossos produtos com quem quisermos. Rejeitamos a política de terra queimada da esquerda, que quer quedas de governos e instabilidade – o que já está a comprometer a entrega da próxima tranche do empréstimo da Troika, sem a qual Portugal mergulharia imediatamente no caos. E rejeitamos igualmente a política deste Governo, que nos vai obrigar a pagar resgates e juros sem fim à vista. O PNR é pois o único partido a defender uma alternativa equilibrada aos fanatismos da esquerda e do neo-liberalismo. Sendo a única alternativa que não resulta de pensamentos lunáticos, a negociação da saída de Portugal do Euro proposta pelo PNR é também defendida por alguns economistas dissidentes mas próximos de partidos do sistema e por um prémio Nobel da Economia.

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