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Na senda da Grécia | Mais sacrifícios

O Ministro Vítor Gaspar foi ao Parlamento fingir que dá a mão à palmatória e inventar mais um truque de magia: “a 7.ª avaliação é o princípio do fim do programa de Ajustamento Económico”. Mas pede mais um ano de Troika e mais flexibilização dos níveis do défice.

A recessão será o dobro da estimada no Orçamento de Estado para 2013, ou seja 2%, mas este valor pode estar muito longe do número real porque o próprio Ministro assume que os resultados económicos do último trimestre de 2012 foram desastrosos, e por isso terá de tomar medidas mais duras.

E quanto aos números do desemprego para 2013, também vão aumentar como o PNR e muitos analistas previram.

Porque os resultados são o contrário do que o Governo tinha dito que iriam ser, o Ministro adiantou que de imediato vão iniciar-se cortes de 800 milhões de euros na estrutura do Estado, o que significará reduções enormes de ordenados e despedimentos na Função Pública. Para além disso, ficaram anunciados cortes nas despesas correntes do Estado, o que pode pôr em causa os serviços públicos como a educação ou a saúde.

Fica provado que Portugal segue o caminho da Grécia, e a uma velocidade tão grande que, dentro em breve, poderemos até ultrapassar este país.

Enquanto o governo destruir o Emprego e a Economia, os números serão cada vez mais negros e, claro, serão os trabalhadores portugueses e os pequenos e médios empresários a pagar a crise.

O PNR opõe-se a esta política de terra queimada, perpetrada por um sistema e um governo policial e de políticas neoliberais com laivos de vodka laranja. Por um Estado policial que persegue as pessoas à porta dos estabelecimentos comerciais exigindo a factura, que transformou as Finanças numa empresa de cobranças difíceis, que controla os media e sonha até controlar a Internet. Neoliberal porquanto aposta na falácia do poder regulador do mercado e na minimização do poder do Estado, relegando este último para funções quase de caridade, de tampão, para acalmar qualquer convulsão social. Vodka laranja porque, a exemplo dos países comunistas, aposta na miséria e na desvalorização salarial, bem como no desenraizamento das populações, combatendo e tentando acabar com a sua cultura e identidade.

O PNR opõe-se a estas políticas de lesa Pátria, lesa Povo e lesa Identidade, salientando que a saída para a crise é a aposta na economia nacional e na sua defesa, nomeadamente nos sectores primário e secundário, combatendo o pior do sector terciário, o grande capital apátrida e os agiotas do capital financeiro não produtivo.

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