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“Ajudas” destas, não obrigado!

Ainda o povo português não tinha preparado as costas para a chicotada de impostos e cortes previstos para este ano, já um relatório do  FMI estava a propor novos cortes, mais sacrifícios em vão.

O relatório foi solicitado pelo Governo, e mostra claramente não só a submissão a esta entidade usurária e controlada pelos interesses dos países ricos, mas também a total incapacidade deste (des)Governo para dirigir os destinos nacionais.

Mais uma vez a noticia veio a publico através dos média, sendo pouco depois comentada por vários elementos do Governo, numa clara inversão daquilo que seria de esperar, e acabando nas desastrosas declarações de um secretário de estado.

Este relatório é um claro insulto aos portugueses, uma vergonhosa ingerência no nosso país, onde um Governo de traidores “Miguéis de Vasconcelos”, qual correia de transmissão dessa tenebrosa instituição chamada FMI, não resolve os problemas da nossa economia, vende Portugal ao desbarato e agrava continuamente a vida dos assalariados e dos pequenos e médios empresários para depois salvar bancos usurários ou empresários agiotas.

A forma como o relatório se tornou conhecido é mais uma mostra da cobardia deste Governo, que permite fugas de informação de medidas altamente gravosas, para depois as adoptar de forma mais adocicada.

As medidas protagonizadas pelo FMI, cópias fiéis do modelo americano, são um ataque ao Estado Social, aos mais desfavorecidos, aos idosos, aos doentes e aos jovens, mostrando a face destas hienas e abutres mundialistas que só se atrevem a atacar os mais fracos.

Importa, contudo, nunca esquecermos que a Troika entrou em Portugal como consequência das políticas desastrosas de desmantelamento da nossa produção e da economia de roubo a que fomos sujeitos, sucessivamente, pelos governos das últimas décadas. São estes, os primeiros e maiores responsáveis.

Se o Governo ousasse implementar o proposto no relatório, ou chamemos-lhe antes ralatório, seria um duro golpe na nossa saúde, educação, segurança e reformas, configuraria sinais de desigualdade, cópia de qualquer filme americano, com gente a morrer às portas dos hospitais por não ter seguro de saúde, numa sociedade onde não faltariam os guetos, a miséria e a fome.

Continuam sem cortes as gorduras do estado, os gordos dos bancos, os anafados das pensões políticas, os badolas dos instituídos e fundações, os balofos dos offshores, os buchas dos rendimentos sociais fictícios… Mas tira-se a quem já nem com cinto consegue segurar as calças.

Os nacionalistas opõem-se a mais estes cortes, condenam a intromissão do FMI e continuam a defender a aposta na produção nacional, na renegociação da dívida e na saída negociada do Euro e da UE para debelar esta crise. Não defendemos a tese do orgulhosamente sós, mas também rejeitamos o facto de estarmos vergonhosamente acompanhados.

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