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Intervenção de José Pinto-Coelho no “Jantar de Reentrada Política”

José Pinto-CoelhoCamaradas, pela primeira vez, estamos reunidos para assinalar uma “Reentrada Política”. Este nome não significa que tenha havido uma paragem, servindo antes para marcar a separação entre etapas, com agenda, estratégias e actividades próprias. Não se trata, pois, do retomar de actividades, já que não houve paragens, já que nesta época estival se fizeram acções um pouco por toda a parte. É de inteira justiça dizermos que encerramos a etapa 2011-2012 com um balanço muito positivo sobre todo o trabalho desenvolvido, e que se deveu a inúmeras pessoas que, com determinação, vão construindo e fazendo crescer o PNR a cada dia. Obrigado a todos esses!

O nosso trabalho, gratuito, desinteressado e com espírito de missão, é desenvolvido num país e numa situação em que tudo é adverso: as políticas de austeridade, impostas pela ajuda usurária externa e causadas pelos nossos péssimos governantes, não têm parado de apertar o cinto no pescoço dos Portugueses, e não vão parar. Como já dizíamos na campanha eleitoral de 2011, o pior está para vir e eles mentem, encobrindo as reais proporções da austeridade que, longe de trazer a solução dos problemas que eles mesmos originaram, trará a mais pura miséria e a cada vez maior dependência do exterior. Estão a transformar-nos num povo de escravos e a dar cabo da nossa soberania, já de si fragilizada.

É espantoso como se crêem tão inteligentes, mas afinal não passam de uns ignorantes diplomados. Se é para isto que servem os gestores, economistas, doutores e engenheiros, então de nada servem! Até uma pessoa sem estudos percebe que asfixiando as pessoas, as famílias e as empresas, tudo fica paralisado e atrofia. E, desse modo, não só não se sai da crise, como nos afundamos mais e mais num poço sem fundo, desgovernados por gente que segue interesses obscuros e está cegamente presa a dogmas e a modelos de gestão e de governação que, está visto, não funcionam.

O desemprego marcha a passos gigantes para os 20%; a iminência de pobreza atinge metade da nossa população; os portugueses são forçados e até mesmo convidados a cortar raízes e emigrar; o apoio de subsídio-dependência à imigração invasora e demais parasitas continua; a criminalidade já se tornou “banal”; abortar por opção rende dinheiro, mas quem tem filhos paga cada vez mais impostos; a natalidade está mais baixa que nunca; os aumentos inconcebíveis dos transportes, gasolina e de tudo o mais são gritantes; a venda do nosso património estratégico ao estrangeiro e privados é um crime que não pára; a prostituição da nossa língua ao “Acordo” Ortográfico é também um crime inqualificável… enfim… Os portugueses comem e calam enquanto os grandes responsáveis continuam impávidos na sua pilhagem nacional, vivendo acima da lei, do tráfico de influências, da corrupção e servindo interesses alheios a Portugal e aos Portugueses.

E perante este panorama que fazemos nós? Olhamos, reclamamos e continuamos mais ou menos na mesma… Que fazemos nós afinal que faça a diferença? Que faça a mudança? Pouco!

Alguns de facto fazem muito, fazem mesmo muito. Muito! Mas esses são poucos. E os outros? Que fazem afinal? Colaboram apenas quando podem?

Afinal em grau na hierarquia das nossas prioridades se encontra o combate por Portugal? Deveria estar no lugar cimeiro, ou não é? Afinal toda a nossa vida, o nosso bem-estar e o nosso futuro dependem de uma Pátria sã e segura.

Cabe-nos a nós a mudança! A única alternativa a esta podridão instalada, bem o sabemos, é o Nacionalismo! E temos o PNR! Então importa que lhe demos mais a mais força! Real e concreta!

Tem-se trabalhado cada vez mais. é verdade! Mas é ainda muito curto e não podem ser só e sempre os mesmos. Temos que ter objectivos de continuidade, sim. Mas também de alavancagem! E esses dependem de cada um de nós! O PNR e o Nacionalismo serão aquilo que nós dele o fizermos.

Todos temos que abraçar este desígnio! Todos somos poucos! Temos que ser todos e sempre! Não se fazem mudanças apenas com desejos, mas antes com entrega diária, disciplinada, coesa e com objectivos. Só unidos ao PNR, à sua hierarquia central e local e aos seus objectivos se poderá chegar longe.

As pequenas disputas, maioritariamente alheias directamente ao partido, apenas retardam o trabalho que urge, fragilizam a eficácia e minam as relações. Além de serem diversas vezes ridículas, acabam por revelar que, muitas vezes, se coloca o bem comum Nacionalista atrás de orgulhos vãos e caprichos pequeninos.

Exorto a todos a que neste começo de uma nova etapa se comprometam mais com a luta que afinal é de todos nós. Não é justo deixar o peso todo nos ombros de poucos.

Apoiem o PNR na continuidade da sua actividade e no seu crescimento. É nosso objectivo – e depende de vós! – continuarmos a formar núcleos locais; a realizarmos mais e melhores acções de rua; a aumentar o número de participantes nos encontros, convívios e manifestações; a desenvolver a frente Jovem, dedicada a um segmento tão fundamental para o nosso crescimento.

Tudo isto só se faz com vontade e determinação quotidianas, em espírito de disciplina, iniciativa e respeito pela ordem e para com a hierarquia, colocando o PNR acima de gostos e opiniões pessoais.

Este é o nosso caminho, esta é a nossa meta!

Para que as coisas continuem a fluir e para que o trabalho do PNR se consolide sempre mais, e estando nós no fim de um mandato dos actuais órgãos nacionais, anuncio aqui em primeira mão que se realizará a nossa V Convenção Nacional, no dia 20 de Outubro, em Lisboa, para se elegerem os dirigente para um novo mandato.

Sendo a Convenção do PNR a reunião magna do Partido, desejo que o maior número possível de militantes, no pleno gozo dos seus direitos, nela participe e colabore activamente.

O PNR precisa de todos nós! Por um PNR que faça mais e melhor, digamos sempre, Presente!

Por um regime novo, por um Estado Nacional e Social, digamos sempre, Presente!

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