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Frente Nacional triplica votação nas legislativas

Maeine Le PenAo conquistar cerca de 14% dos votos a nível nacional, a Frente Nacional converteu-se na terceira força política francesa, após a primeira volta das eleições legislativas realizadas no último Domingo, tendo sido a formação mais votada em múltiplas circunscrições, não obstante uma abstenção elevada que tradicionalmente a penaliza.

De assinalar que, ao superar os  três milhões e meio de votos, o partido de Marine Le Pen, mais que triplica o resultado obtido há cinco anos, quando o recém-eleito presidente Sarkozy, mediante promessas vãs em matéria de imigração e segurança, ludibriou inúmeros eleitores nacionalistas.

Dignas de registo, a vitória inequívoca da  líder da FN, na sua  circunscrição de Henin-Beaumont com 42%, os notáveis 24% alcançados pelo histórico Bruno Gollnisch , sem olvidar os surpreendentes 34,63% da jovem  estreante Marion Maréchal-Le Pen, a candidata mais votada no seu círculo eleitoral.

O iníquo e peculiar sistema eleitoral francês, maioritário em duas voltas, restringe a passagem à segunda volta, somente aos candidatos que  logrem ultrapassar os 12,5%, numa clara tentativa de favorecer o bipartidarismo.

Por seu turno, o escandaloso «cordão sanitário» imposto pela globalidade da classe política, que exclui os nacionalistas de qualquer aliança eleitoral, tem constituído um óbice à eleição de deputados pela Frente Nacional.

Desta feita, não constituirá  facto inédito, que apesar de ter obtido  uma das mais expressivas  votações em eleições legislativas, a Frente Nacional eleja, no próximo Domingo, apenas um número ínfimo de deputados, ou em último caso, nem sequer obtenha representação parlamentar, à semelhança do tem sucedido nas últimas décadas.

Recorde-se que nos anos 80, enquanto vigorou o sistema eleitoral proporcional, o partido possuía  um dinâmico  grupo parlamentar  composto por 35 deputados, embora obtendo votações inferiores à actual.

Facilmente se constata, que os tenores da nova ordem mundial, não têm a menor relutância  em recorrer a subterfúgios e manobras sinuosas,  no afã de assegurarem privilégios, e sobretudo, suprimirem vozes incómodas que contrariam os seus desígnios, por adoptarem como cavalo de batalha, a defesa dos povos e  nações da Europa, face à decadência mundialista.

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