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Apontamento semanal | 18 de Junho

> ECONOMIA <

> A lei do mais forte… A Confederação Nacional da Agricultura acusa os grandes grupos de hipermercados em Portugal de «estarem a esmagar e a destruir a produção nacional». João Dinis, membro da CNA, diz que «os portugueses vivem numa ditadura liderada pelas grandes superfícies, que já obtêm lucros de 70%. Sob a capa de publicidade enganosa, não promovem os produtos portugueses e estão a ajudar as importações».

> A erosão da produção nacional. Aos 77 anos, a fábrica de bolachas Imperial, em Gaia, está à venda na Internet por 150 mil euros e, caso não apareça comprador, o actual proprietário garante ir encerrá-la por estar “cansado” e “sem continuadores”.

Obviamente, em nome da diversidade de oferta e de uma sã concorrência, defendemos que pode e deve haver lugar a grandes superfícies a par do comércio tradicional. Mas repudiamos veementemente a situação de esmagamento que os poderosos detentores de quase monopólios exercem sobre as PME, seus fornecedores e sobre a parca produção nacional. Pior ainda, é a falta de regulação e vista grossa por parte do Estado.

As margens de lucro garantidas que são exigidas por esses grupos poderosos, bem como a prática de dumping, além de configurarem uma selvajaria e uma total insensibilidade, aceleram falências e despedimentos, além de lançarem na miséria milhares de pessoas e dezenas de PME, ficando ainda, hipocritamente com uma imagem de defensores do produto nacional quando, na verdade, estão a destruí-lo.

O caso da Fábrica de bolachas Imperial é apenas um exemplo, entre tantos, da falta de meios para qualquer empreendedorismo actualmente em Portugal. E, como diz o povo, “não se faz omeletas sem ovos”. Pois, não tarda muito.

> E as falências não param: 2769 empresas faliram desde o início do ano, ou seja, uma média de 18 por dia. Desde 1 de Janeiro até agora, aumentou 48% o número de empresas que pediram insolvência em comparação com o mesmo período de 2011. O distrito do Porto continua a ser líder nesta contabilidade, segundo os dados do Instituto Informador Comercial.

Como poderá o Estado, tão empenhado em aplicar as políticas de austeridade que estão a destruir todo o tecido económico nacional, sustentar a legião de desempregados que não pára de crescer? Quando vão perceber que este caminho é profundamente errado? Não é assim que se vai impulsionar a economia e a competitividade, justamente quando nem há condições de sobrevivência para milhares e milhares de PME.

> CRIMINALIDADE <

> Racismo anti-branco! O Tribunal de Sintra começou a julgar uma jovem acusada de em Maio do ano passado esfaquear 17 vezes uma menor de 14 anos, deixando-a desfigurada, em Algueirão-Mem Martins. A 27 de Maio de 2011, a jovem, que na altura do crime tinha 17 anos, terá esfaqueado com um x-acto uma menor de 14 anos, alegadamente depois de uma discussão sobre um telemóvel. Um jovem de 21 anos, que se encontrava no local e que tentou separar as menores, também foi esfaqueado. Na altura, fonte da PSP disse à Agência Lusa que a menor não morreu porque foi prontamente assistida e que, após ter sido detida a agressora, a jovem afirmou desconhecer porque tinha esfaqueado a colega.

É insustentável a criminalidade crescente entre as camadas jovens, ao que não é alheio o estado deplorável do Ensino em Portugal e a sistemática supressão de autoridade a quem a devia ter: Polícias, Professores… Vergonhosa é a atitude recorrente da comunicação social que omite, intencionalmente, que a agressora é de raça negra e a agredida é de raça branca. Se a vítima fosse negra e a agressora branca, era já um escândalo, com o SOS Racismo e a costumeira cáfila de jornalistas e políticos da esquerda caviar a culpabilizar os brancos por todos os males que há no mundo.

> ERÁRIO PÚBLICO <

> Aos afegãos dá-se… O ministro da Defesa, Aguiar-Branco, anunciou, esta quarta-feira, que Portugal vai contribuir com 1 milhão de euros para apoiar o financiamento das Forças Armadas do Afeganistão para além de 2014.

> …à PSP, não! A Associação Sindical dos Profissionais de Policia (ASPP) alertou hoje que metade das viaturas da PSP do distrito de Lisboa estão inoperacionais por falta de reparação, mas o comando metropolitano negou estes dados.

É inconcebível que, numa altura de crise, onde nem há dinheiro para manter as nossas forças armadas e de segurança com níveis razoáveis de operacionalidade, já há um milhão de euros às forças armadas afegãs.
Estas situações nem merecem comentários, já que as palavras ficam aquém do sentimento de revolta que tanta injustiça provoca.

> Quem não chora não mama. O Museu Judaico será uma realidade na cidade de Lisboa, assegurou António Costa durante uma cerimónia na Sinagoga da capital. Porém, “a falta financiamento” é o grande entrave à concretização do projecto, explicou ao Expresso Esther Mucznik, da direcção da Comunidade Israelita de Lisboa . A Câmara de Lisboa já adquiriu um imóvel (em ruínas) para o efeito – no Largo S. Miguel, em Alfama – e a CIL já dispõe de projecto. Mas os termos da parceria “estão ainda por definir”, disse a dirigente da CIL.

O lóbi sionista, recorrendo à sistemática vitimização, acaba sempre por levar a água ao seu moinho. Não há verbas para a construção de um museu que será o sonho de uns poucos, mas a CML lá se vai desdobando para resolver esta “prioridade” realmente “importante”. Tenha calma, Senhora Esther, pois edifício, já a Câmara vos comprou. Afinal, mesmo sendo uma comunidade abastada, têm mais sorte que muitas pessoas ou instituições nesta cidade. Não somos contra o museu. Mas que tal ser a própria comunidade judaica a financiá-lo?

> Fartar, vilanagem! A necessidade de introduzir portagens nas antigas SCUT colocou o Estado numa posição negocial “mais fragilizada” que foi aproveitada pelas concessionárias e pelas entidades bancárias, concluiu o Tribunal de Contas numa auditoria hoje divulgada. “Acresce, ainda, o facto de se ter verificado, no âmbito da contratação destas subconcessões rodoviárias, um aumento do preço das propostas para a Estradas de Portugal, S.A. (entre a 1.ª fase do concurso e a fase final), que veio a traduzir-se num agravamento de encargos no valor de 705 milhões de euros. Este agravamento foi justificado pela EP, S.A. pelos efeitos da crise financeira, em resultado de uma anormal alteração dos mercados financeiros”, lê-se no relatório do TC.

O Estado saiu a perder com a introdução das portagens, o que significa o mesmo que dizer que todos saímos a perder, sendo que os utilizadores perdem a dobrar: no custo directo e na despesa do Estado.

Se se tratasse de um engano, ou de uma estratégia mal concebida, ainda vá. Mas é por demais evidente que estas situações estavam previstas e foram cozinhadas pelos corruptos e vigaristas de sempre, com vista a beneficiar interesses próprios e de amigos, em prejuízo do Estado. É o fartar vilanagem no seu melhor! E, mais uma vez, são os portugueses que irão pagar a factura desde roubo sem fim, por parte de empresas privadas, propriedade de meia dúzia de barões dos partidos do sistema.

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