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1º de Maio de 2012 em Setúbal | Discurso de José Pinto-Coelho

Portugueses, Nacionalistas e Patriotas!

Muita gente se questiona porque é que o PNR comemora o 1º de Maio. Essa admiração, vem desde logo do próprio seio Nacionalista, sendo encarada com estranheza por muitas pessoas.

Importa pois esclarecer que não somos reféns de conceitos que porventura tivessem feito sentido há largas décadas atrás, mas que, já não fazendo sentido hoje em dia, são assim puros preconceitos. O 1º de Maio, o trabalho, a justiça social, não são, nem têm que ser, bandeiras marxistas e esquerdistas.

O Nacionalismo, defendendo precisamente o primado da Nação e de tudo o que lhe diga respeito, defende, obviamente a questão do trabalho, da produção e da justiça social.

Contudo, a nossa postura face ao tema é afirmativa e positiva, e, por isso, totalmente distinta da postura marxista, que ainda não percebeu que já estamos no século XXI e já nem sequer faz sentido falar-se em trabalhadores, burgueses, proletários ou patrões. A sociedade mudou muito e todos esses conceitos estão diluídos, quando não invertidos.

Pior que esse anacronismo patológico é a insistência numa luta entre classes que já nem existem nesses moldes e que fazem dos patrões os maus e exploradores e dos ditos “trabalhadores”, os bons e explorados. Essa instigação, além de patética, apenas consegue fracturar a sociedade e fragilizar a produção e economia nacionais, comprometendo assim a sua independência.

Decididamente, não é essa a nossa postura, já que encaramos a Nação como um todo a ser promovido e fortalecido: em todas as suas vertentes; em todos os seus agentes!

Por isso, hoje não evocamos uma suposta classe ou categoria instigando-a à revolta. Pelo contrário, enaltecemos todos os agentes do trabalho e da produção nacional, já que todos são necessários e imprescindíveis. Todas as profissões e ofícios, da menos qualificada à mais especializada, fazem falta ao bem comum e ao progresso de Portugal.

São fundamentais os empregados e os empregadores! E não é justo que se divida cegamente na categoria de bons os primeiros e maus os segundos, pois todos sabemos que uns precisam de outros e que se encontram bons e maus nas duas categorias.

Nós só estabelecemos a divisão que faz sentido: entre os que produzem e contribuem para o bem comum e para o desenvolvimento nacional e os outros, os inimigos que estão apostados na destruição nacional.

Quem são os inimigos? Os parasitas e os servos do poder mundialista!

Os parasitas, constituem um imenso peso social e dividem-se entre os subsídio-dependentes e os que vivem de tachos, golpadas e negociatas. São ambos ladrões.

Os subsídio-dependentes, maioritariamente imigrantes invasores, vivem à conta de um Estado subsidiário que dessa forma “compra” a paz social, pagando-lhes RSI, casa, e todo o estilo de abonos e apoios, enquanto sufoca de encargos a população que trabalha e que vê suprimidos os seus direitos a cada dia. Não somos cegos, nem fanáticos, e sabemos que há imigrantes que trabalham, contribuem e estão integrados, como há também portugueses que enfermam do mesmo vício de parasitismo dos invasores. É para estes inúteis sociais que apontamos o dedo!

Depois há os outros parasitas, que fazendo carreira no regime da oligarquia dos 5 partidos do arco do poder e da maçonaria, se promovem e enriquecem por “magia”. São os que traficam influências, arranjam negociatas, vivem de tachos, auferem de vencimentos afrontosos e de pensões douradas. Roubam por toda a parte, com imoralidade ou ilegalidade e continuam impunes a falar de liberdade e de preocupações sociais…

Portugal, não é um país pobre nem inviável. Muito pelo contrário! Mas obviamente não aguenta ser roubado insistentemente por parasitas e desmantelado por governantes traidores que forçam os portugueses a emigrar e vendem o país a retalho, a privados e potências estrangeiras.

São estes mesmos responsáveis pela actual desgovernação que obedecem cegamente às imposições dos poderes mundialistas e se encarregam de aniquilar Portugal, os mesmos que persistem nos erros e injustiças, agravando gradualmente o cenário de sacrifícios a que estão sujeitos os portugueses que trabalham, pagam impostos e vêem o seu presente e futuro, negros. Estão-nos a exigir sacrifícios em vão e a transformar em escravos, sem qualquer objectivo.

Basta! O caminho, tem que ser outro! O caminho é o nosso!

– correr com os traidores, responsáveis pelo buraco a que chegámos;

– cortar toda a espécie de subsídios a parasitas e obrigá-los a contribuir para o bem comum com o trabalho;

– julgar os responsáveis por décadas de gestão danosa e pilhagem, condenando-os e obrigando-os a devolver tudo.

Sem estas medidas, os sacrifícios e injustiças não terão fim.

E é preciso reerguer a produção nacional. Gradualmente, mas com sentido de urgência, pois ela, e só ela, pode ser garante de uma economia crescente e de uma soberania digna.

Temos que apostar naquela que é uma das nossas maiores riquezas e está ao abandono: o Mar!

Temos que apostar nas energias, pois não faz sentido falar-se em produto nacional se desde logo importamos mais de 80% da energia que consumimos.

Temos que tabelar o preço dos combustíveis e acabar com o espírito de cartel das petrolíferas usurárias.

Temos que apostar na natalidade de portugueses, garantindo assim a vitalidade nacional.

Temos que apostar no combate à desertificação do interior e às assimetrias territoriais.

Só com esta revitalização da actividade produtiva, poderemos falar em economia sã e em soberania. E para isso, sabemos que são fundamentais todos os agentes envolvidos na produção nacional: empregados e empregadores; recursos naturais e energias; sectores estratégicos e centros de decisão; agricultura e pescas; indústria e serviços.

É isso que hoje celebramos: o Trabalho nacional, nas suas múltiplas expressões e que nos nossos dias se encontra cada vez mais ameaçado.

Por isso, esta celebração não pode estar dissociada de denúncia de todos os crimes de lesa-pátria que todos sentem, mas poucos estão dispostos a corrigir.

Nós, Nacionalistas, através do PNR lutamos e lutaremos sempre por estas causas.

Lutamos e lutaremos sempre pela alternativa Nacionalista que vai crescendo em vários pontos da Europa.

Lutamos por um Nacionalismo Renovador, actual, que defende intransigentemente um Estado Nacional e Social.

Pela produção nacional e pelo trabalho nacional!
Viva o PNR, viva Portugal !

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