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Do Presidente aos Nacionalistas | Janeiro de 2012

Nunca é demais denunciar-se os crimes quotidianos das políticas praticadas pelo liberal-capitalismo, que, de modo sistemático, estão a desmantelar as estruturas da Nação, na sua Identidade e Soberania, e a minar a Justiça Social. E o drama reside justamente na persistência do erro aviado como remédio, quando em boa verdade, não é mais que veneno.

Atente-se por exemplo no caso grego, uma Nação europeia que sofre de males semelhantes ao nosso, embora em estado mais avançado, e que, igualmente vítima da falta de soberania e persistência no erro, já declarou falência, novamente prevista para Março. Isto é, apesar de todas as ajudas e injecções de capital, por via das políticas seguidas (manietadas pela chantagem da Troika), não só o problema não tende à sua solução, como se vê cada vez mais agravado numa espiral de queda vertiginosa: pede-se mais dinheiro para se pagar os juros da dívida anteriormente concedida e aumenta-se os sacrifícios até a corda partir. A dimensão e profundidade da crise grega não pára de aumentar.

Portugal, ao que parece, está a seguir alegremente os passos desastrosos do (des)caminho trilhado pela Grécia, facto que representa uma verdadeira loucura! Aliás, o défice anunciado no Orçamento para 2012, vai ser largamente ultrapassado como o Governo já admitiu. E a solução, está-se claramente a ver, passará por vender tudo o que resta da nossa soberania e asfixiar, sem dó nem piedade, os portugueses até ao limite do surreal.

Mas afinal, os governantes não conhecem mais nenhuma ementa senão a dos cortes a torto e a direito? Da venda criminosa de Portugal a interesses privados e estrangeiros? E do aumento do peso da carga fiscal sobre famílias e empresas?

As esferas governantes gostam muito de falar em competitividade e produtividade, mas na verdade o Estado é cada vez mais hábil na capacidade de extorquir impostos, de executar penhoras e de caçar multas, ao mesmo tempo que se revela mais incompetente na gestão do país, mais bruto na questão da justiça social e mais traidor face à independência nacional.

E perante o descalabro e desnorte, têm ainda a distinta lata de incentivar à emigração. Onde já se viu? Como se concebe uma Pátria que em vez de defender os seus filhos os enxota desta maneira? Que espécie de governantes é esta, afinal? Só mesmo um regime tão corrompido e pervertido explica tais posturas. Só esse facto explica que se ignore a produção nacional, o incentivo à natalidade, a promoção da justiça e do bem-estar, o combate à desertificação do interior e o fortalecimento da independência nacional; ao contrário, assiste-se ao apelo à emigração, aos atentados contra a família, às assimetrias sociais cada vez mais chocantes, ao abandono e morte progressiva do interior, à entrega criminosa da nossa soberania.

É assim que, entrados em 2012 (volvidos quase 38 anos de regime de destruição, 25 anos de União Europeia e 10 de moeda única), nos encontramos numa profunda crise económica, mas sobretudo de identidade e de valores. Estamos num beco do qual urge sairmos.

Mas será que os governantes são apenas burros? Se fosse só isso, a coisa explicava-se, mas de facto não é isso que se passa, pois nem todos eles usurparam funções ou compraram diplomas. De onde se conclui que o panorama é bem pior, já que estamos entregues a gente poderosa, capaz (para os seus interesses), mas que são traidores e bandidos. São uma cambada de vendidos, enfeudados à sinistra maçonaria e a outras sociedades secretas que tais, ao serviço de interesses inconfessáveis e obscuros, seguramente pró-mundialistas e, desde logo, antinacionais.

As pessoas medem-se e avaliam-se pelas suas obras e não por palavras, por isso é justo dizer que o regime vigente é inimigo declarado dos interesses nacionais e que os seus protagonistas são uns vendilhões da Pátria.

E para que serve, no fim de contas, um regime que em vez de servir a Pátria a aniquila? Para nada! Assim sendo, é legítima a indignação e a revolta; é imperiosa a defesa da Pátria; é lícito ansiar-se por um regime de defesa Nacional e promotor da Justiça Social; é patriótico o combate a este regime traidor. E mais não digo… por ora…

José Pinto-Coelho | 10 de Janeiro de 2012

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