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Apontamento semanal | 9 de Janeiro

> Roubos de armas de guerra. No dia 6 de Janeiro, fez um ano do roubo de diverso armamento de guerra, do Centro de Tropas Comando, uma das unidades de elite do Exército Português. Mais recentemente, em Agosto de 2011, desapareceu mais armamento de guerra, desta vez da Base Naval de Lisboa.

O PNR estranha que, no prazo de doze meses, ainda não se saiba nada do paradeiro desse armamento, e também que não se saiba se foram encontrados os culpados destes dois crimes bastantes graves ocorridos no seio das Forças Armadas Portuguesas. O PNR estranha ainda que se desconheça igualmente se foram tomadas medidas para reforçar a segurança interna de todos quartéis e bases espalhados por Portugal, de forma a não se repetirem roubos destes.

> Portugal dá à China 3,5 milhões por dia. Nos primeiros onze meses do ano, Portugal deu esse montante à China, por cada dia, por via do desequilíbrio entre importações e exportações. A compra de mercadorias chinesas fixou-se em 1,99 mil milhões de euros entre Janeiro e Novembro. Já as compras da China a Portugal ficaram pelos 805 milhões de euros.

Por este andar, e somando a venda dos nossos recursos naturais e da dívida soberana à China, bem como o facto de termos de suportar a concorrência desleal das lojas chinesas, ainda acabamos como protectorado desse país asiático e seremos obrigados a falar mandarim.

> Deputados foram descansar. Segundo a Presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, “Fomos descansar e usar o descanso a que temos direito”. Estão de férias «para compensar» o que trabalharam no Verão e, por isso, o Parlamento suspendeu a sua actividade entre 22 de Dezembro e 3 de Janeiro.

Então não ficaram a trabalhar no Verão para dar o exemplo? Mas agora que o “show-off” já foi feito, metem férias? Direito? Pois… os deputados e governantes têm direito a tudo. É pena é que a redução do número de inúteis deputados ainda não esteja feita, como também é pena que a Lei do Financiamento dos partidos só sirva para asfixiar os partidos extra-parlamentares e sustentar os partidos do chamado “arco do poder”, responsáveis pelo roubo à Nação a que temos vindo a assistir de há várias dezenas de anos para cá. Como também é pena que eles continuem a afundar o país cada vez mais e os seus deputados promovam o seu próprio estilo de vida faustoso. Enfim, só o simples cidadão é que tem que ser privado de feriados e dias de férias, de vencimentos e benefícios fiscais, mas os deputados, coitados, têm que ter direito a umas feriazinhas de Natal.

> A sinistra maçonaria tem sido o tema da novela dos últimos dias, fazendo correr muita tinta nos jornais. De acordo com o jornal Público, o PSD teria apagado referências a ligações entre a maçonaria e os serviços secretos que constavam num relatório preliminar das audições da primeira Comissão Parlamentar que investiga irregularidades nos serviços secretos.

Mas afinal, onde está novidade disto? Ou será que estas notícias servem apenas para distrair das desgraças que afligem o país e dos atentados a que as políticas implementadas vão conduzindo? O PNR sempre acusou, sem papas na língua, e por diversas vezes, o facto de estarmos entregues a gentalha subterrânea, que serve interesses inconfessáveis, secretos e perversos. Eles estão profundamente infiltrados em todos os centros de decisão, da política, à justiça, das secretas à comunicação social, das empresas à banca… Mas, afinal, o que há de novo que não soubéssemos já?

> Mais IRS, mais TSU. Quem recebe um subsídio de refeição superior a 5,12 euros por dia vai pagar mais IRS já a partir deste mês, ou seja, em termos práticos, passa a ganhar menos salário líquido. Por outro lado, as empresas que o pagam ficam sujeitas a uma subida da TSU porque o patamar isento de imposto para este subsídio baixou. O montante pago em subsídios de refeição no sector privado chega a cerca de 3 mil milhões de euros por ano.

O Governo, realmente, rouba em tudo o que pode, desencorajando o empreendedorismo e a iniciativa e desmoralizando cada vez mais as pessoas que trabalham. E depois admiram-se que empresas como o Pingo Doce (Jerónimo Martins) ou outras deslocalizem as suas sedes fiscais para a Holanda, ou que pessoas empreendedoras como o ex-futebolista Luís Figo afirmem que vão retirar tudo de Portugal e investir lá fora. Realmente, não se percebe bem onde os governantes querem chegar…

> Portugal está literalmente à venda. Aldeias no Alentejo e Algarve, ilhas no Tejo, castelo em Torres Novas. A crise faz aumentar a oferta para quem pode investir.

É uma dor de alma verificar-se o ponto a que se chegou, tão grave, consequência de políticas traidoras e criminosas que permitem ainda que o país seja literalmente vendido a retalho. Só uma visão Nacionalista poderá inverter este estado de coisas que, de dia para dia, ameaça cada vez mais a nossa Soberania e Identidade.

> Estaleiros de Viana do Castelo tão desprezados como o mar… A falta de liquidez da empresa está a provocar vários constrangimentos ao funcionamento dos estaleiros, nomeadamente o atraso do pagamento dos salários de Dezembro aos 650 trabalhadores, mas também a incapacidade de cumprir com as encomendas. Os Estaleiros ainda não começaram a construção de dois navios asfalteiros, contratados em 2010 pela Venezuela, por não terem dinheiro para comprar matéria-prima, pondo assim em causa um negócio de 128 milhões.

Afinal, a paixão pelo mar não passa de letra morta, já que essa foi suplantada pela paixão do Governo pela Troika. Este está apostado apenas em cortar a torto e a direito, mas a aposta na produção nacional e no mar é apenas uma miragem. É de facto inconcebível que se deixem morrer os estaleiros e atirar mais 650 pessoas para o flagelo do desemprego quando, ainda por cima, há encomendas.

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