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1º de Dezembro | Da "extinção" do 25-A ao Nacionalismo-Renovador

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O PNR celebrou o 1º de Dezembro, como habitualmente o faz, assinalando esta data maior do calendário nacional. Na lógica de descentralização e apoio à acção de núcleos locais, o PNR tem vindo a assinalar o 1º de Dezembro fora de Lisboa, escolhendo desta vez a cidade do Porto, para o fazer.

Pelas 11.30 horas, na manhã fria de 5ª feira, última vez que se celebra o 1º Dezembro em dia feriado, umas dezenas de nacionalistas caminharam com o PNR, da Praça Carlos Alberto até a Câmara Municipal do Porto, nos Aliados, tendo sido distribuídas várias centenas de folhetos pela população ao longo do trajecto.

Neste acto público, além de pretendermos comemorar a data e reclamar pela urgência de uma nova restauração da nossa soberania e independência, manifestámos o mais vivo repúdio pela medida Governamental que decreta a morte deste feriado do dia 1º de Dezembro e de todo o seu simbolismo, segundo uma visão meramente economicista.

De acordo com as palavras de José Pinto-Coelho à imprensa, “é absurdo que os governantes queiram resolver os problemas económicos do país, sobrecarregando as pessoas de sacrifícios, ao retirar-lhes vencimentos, dias de férias e feriados, aumentando ainda a carga horária laboral”. Apontando o caminho que o PNR sistematicamente defende de combate à crise que “passa por se reanimar a produção nacional, com especial incidência no “Mar”, e estimular a actividade económica, além de, naturalmente, ir buscar o dinheiro a quem o tem roubado ao longo de 37 anos”. Quanto à questão do feriado, acrescentou que se o governo insiste nesse ponto, então trate de dar o exemplo e acabe com um feriado inútil, dando morte ao 25 de Abril, já que assinala o início de um regime que nos levou a esta desgraça e é sectário e divisor da sociedade.

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No final do desfile, em frente à Câmara do Porto, o dirigente do núcleo do PNR na Invicta, proferiu algumas palavras vibrantes, justamente na linha da necessidade de uma nova Restauração, apontando o dedo à matriz economicista e anti-nacional deste governo e de quantos o precederam.

Posteriormente, ao almoço, de carácter mais reservado, juntaram-se 30 militantes e apoiantes, maioritariamente do Porto, num agradável momento de convívio.

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Às 16.00 horas, numa sala gentilmente cedida pela Junta de Freguesia de Paranhos, realizou-se uma conferência, intitulada “Nacionalismo Hoje, pensamento e acção” tendo-se se prolongou até às 19.00 horas.

O primeiro orador, Vítor Ramalho, incidiu a sua intervenção sobre o activismo, fazendo apelo à mobilização de cada um e ao dever de missão que cabe aos nacionalistas. Lamentou que as suas palavras fossem ouvidas apenas por quem menos precisa, já que os ausentes, esses, embora sempre presentes por trás de um qualquer monitor e entusiastas de sofá, é que deveriam ser os destinatários de parte da sua intervenção.  Classificou como inaceitável a atitude de quem não mexe uma palha em prole do combate que se impõe, já que esses, reconhecendo o estado de decadência em que nos encontramos e sabendo que o nacionalismo é solução, são desse modo duplamente culpados: por cumplicidade para com os destruidores da Nação e falta de solidariedade para com quem luta – de facto – por aquilo que, justamente, dizem defender.

Dirigindo-se aos presentes, apelou a um melhor e mais constante activismo, apontando metas concretas e meios para isso, motivando desse modo cada um dos presentes.

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O segundo orador, João Pais Amaral, apresentou aos presentes as linhas e razões de ser do Nacionalismo-Renovador, explicando que o PNR está a realizar um acto de coragem ao pretender retirar o Nacionalismo do gueto ideológico em que se encontra. Por culpas, obviamente, do sistema, mas também por culpas internas, até aos nossos dias não se conseguiu libertar eficazmente a essência do nacionalismo de modelos e roupagens ultrapassadas.

Explicou que o rumo do Nacionalismo-Renovador já começou e conta agora com o contributo de quantos quiserem colaborar na sua construção. Sem perder o ADN nacionalista e os seus verdadeiros fundamentos, importa olharmos para o hoje e o amanhã com novas soluções e propostas que cheguem efectivamente às pessoas. Através de uma mensagem que toda a gente consiga aceitar e à qual aderir, importa mostrar novos caminhos, radicalmente diferentes daqueles do sistema de destruição nacional, mas também livres de modelos anacrónicos que não fazem sentido nos nossos dias. Os regimes nacionalistas trouxeram algo de novo no início do século XX, cativando as massas; assim, de igual modo, o PNR pretende deixar um cunho próprio para o século XXI, o Nacionalismo-Renovador, que seja realmente português e moderno, na defesa de um Estado Nacional e Social que, tendo a coragem de romper com amarras do passado, traga algo de inovador.

Esta é pois uma página que está em aberto, conforme frisou João Pais do Amaral, e será aquilo que os Nacionalistas-Renovadores dela fizerem.

No fim, as inúmeras intervenções, que reflectiram boa aceitação e adesão à ideia lançada, tiveram a moderação do responsável do PNR-Porto, Jorge Ribeiro, e do Presidente do Partido, José Pinto-Coelho.

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