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Intervenção de José Pinto-Coelho no encontro MSR-PNR em Badajoz

Camaradas,

Neste encontro que hoje realizamos, entre dois partidos nacionalistas de países vizinhos, a primeira coisa que me ocorre dizer é uma evidência, mas que a quero lembrar e sublinhar: neste tempo de ameaça grave à nossa civilização, a defesa das nossas nações depende da defesa da civilização europeia e ocidental; mas a defesa desta, por sua vez, depende da defesa de cada nação.

Quer isto dizer, que a luta que os nacionalistas travam, em Espanha ou Portugal, ou em qualquer outro país da Europa tem uma causa comum, que se completa e aponta na mesma direcção.

Certamente, os partidos nacionalistas dos diversos países, têm características e sensibilidades diferentes, já que, para além da sua base comum, devem adequar-se à realidade própria do seu país. Ainda bem que assim é, pois isso é justamente o que defendemos: a identidade de cada nação! Contudo, é muito mais forte o que une a nossa luta, do aquilo que a diferencia. Estamos unidos na defesa da civilização ocidental, na defesa da Europa, na defesa de cada uma das nossas nações.

Embora com diferentes intensidades e pormenores, o mal que aflige os países europeus é semelhante e resulta da mesma agressão: o mundialismo capitalista e multicultural!

Esse monstro alimentado por poderes apátridas e sem rosto, ao serviço de interesses inconfessáveis, mais não tem feito do que esmagar a soberania de cada nação, a sua identidade e os mais elementares direitos das famílias, das empresas e da sociedade em geral.

O capitalismo selvagem e a imigração descontrolada ao seu serviço, têm causado um dano muito profundo nos nossos dois países. Os culpados, bem sabemos, são os políticos responsáveis pela governação das nossas pátrias, ao longo das últimas décadas. É para eles que temos apontar o dedo acusador, pois todos os restantes males resultam das suas constantes políticas de traição nacional: perda de soberania, multiculturalismo, injustiça social, falência de Estado, insegurança e muitos outros problemas.

Hoje, estamos a assistir ao colapso do sistema que eles criaram e o monstro mundialista, em clara agonia, foi vítima do seu próprio veneno. A economia, à escala global, já treme e ameaça recessão, assente que está, em pressupostos insustentáveis; a União Europeia e o Euro, felizmente, estão em coma; Portugal está na banca rota e o desastre nacional aproxima-se. Os dias do actual sistema já estão contados e adivinha-se o caos social e o sofrimento colectivo que infelizmente se irá agravar, mas esta é uma etapa inevitável que vai preceder o ressurgimento dos Nacionalismos.

Em Portugal, a luta solitária que o PNR trava é muito dura, pois o nosso partido nacionalista é o único que, não enfeudado ao politicamente correcto, se perfila contra este regime de destruição nacional, e é portador de um discurso claro e corajoso na defesa da Nação, da sua Identidade, Independência e Soberania, na defesa da produção nacional e de medidas proteccionistas à nossa economia, na defesa da justiça social e da iniciativa e propriedade privada, na defesa da Família e da Vida, na defesa da segurança e das forças da autoridade.

É, de facto, uma luta solitária contra um sistema que nos castra, boicota, difama e persegue. Mas sabemos que temos a razão do nosso lado e que o povo cada vez mais pensa como nós em muitas matérias. A nossa luta, que tem sido de progressivo crescimento, consiste prioritariamente em fazer passar a nossa mensagem, levando-a aos portugueses que, na sua grande maioria, nem sabem que existe o PNR.

Estamos certos que a nossa hora chegará, mais tarde ou mais cedo: mas ela chegará! E assim, fazemos votos que vós, nacionalistas espanhóis, estejam sempre presentes na mesma luta, na vossa pátria, pois se cada um cuidar da sua casa e do seu espaço, estaremos todos a cuidar daquela que é a nossa civilização comum.

Viva o Nacionalismo! Viva Espanha! Viva Portugal!

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