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Do Presidente aos Nacionalistas | Fevereiro de 2011

Só não vê quem não quer, que Portugal além de não se desembaraçar da crise, vai vê-la agravar-se e prolongar-se, de recessão em recessão, por mais de uma década. Eis o resultado deste regime! Eis os frutos de Abril!

Não se trata de uma visão derrotista ou pessimista, mas da verificação do cenário óbvio que se apresenta a um país que abdicou da sua Soberania para ser servo e abandonou a Produção Nacional para se dedicar apenas aos serviços e ao consumo.

Não é preciso fazer-se um desenho para se perceber que Portugal não pode consumir se não produzir e que não pode cortar indefinidamente na despesa até à paralisação total. Precisamos, isso sim, de reanimar os sectores primário e secundário e de voltar a produzir, ao menos para garantir a nossa subsistência como Nação soberana.

No entanto, a “solução” apontada pelos nossos governantes “iluminados” tem sido precisamente o contrário disso e estão assim a atirar-nos para um beco sem saída: de pés e mãos atados!

Temos os pés atados pela União Europeia e por toda a sorte de dependências e subserviências externas: sejam FMI, China, Angola, Brasil ou quem quer que nos ande a comprar através do pagamento da dívida externa. Isto é simplesmente inadmissível!

Só uma cáfila de traidores, medíocres e desprovidos de amor Pátrio, poderia colocar Portugal literalmente à venda nos mercados internacionais. Ninguém nos “ajuda” pelos nossos lindos olhos, senão por interesses que nos farão pagar bem caro: bem mais caro do que aventura do federalista da União Europeia – contra a qual o PNR sempre se insurgiu – que nos priva da produção e nos amarra a imposições a troco de esmolas que foram gastas em betão, alcatrão e no banquete para muitos ladrões que nos governam.

Esta União Europeia, defendida por tantos, mas que nós detestamos e condenamos, não tem parado de fazer imposições impraticáveis aos seus estados membros, levando a Europa periférica à pobreza e perda total de independência. As regras e imposições, cozinhadas à medida dos interesses capitalistas, asfixiam quaisquer hipóteses de progresso e justiça social em Portugal. Agora até nos querem impor a idade da reforma, cada vez mais tardia (qualquer dia ainda temos que trabalhar depois de mortos…) e, chegando a cúmulos delirantes de capitalismo selvagem, pretendem cortar a relação natural entre inflação e aumentos salariais.

Por outro lado, estamos atados nas mãos, pelo inimigo pior de todos: o interno! Estamos desde logo atados por uma mentalidade reinante, mesquinha e pequenina do xico-espertismo cá do burgo, que leva a que cada um se queira safar melhor que os demais, pense só em si e se marimbe para o bem da Nação. Trata-se de uma mentalidade pegajosa, entranhada aos mais diversos níveis, que leva à corrupção, cunha e compadrio e que destas doenças infectas se alimenta fazendo-as crescer como nódoa que se alastra. Esta mentalidade, potenciada e mantida pela classe política medíocre que Abril pariu, só desprotege as pessoas de bem e os mais frágeis mas revela-se muito “interessante” para os sem escrúpulos, desqualificados, poderosos e quejandos.

E o resultado está à vista: Portugal está a atrofiar e a definhar a cada dia que passa. E este estado de coisas insustentável tem que fazer os portugueses reagir e revoltar-se com espírito Nacionalista. Não podemos mais consentir ser (des)governados por políticos que fracassaram a todos os níveis, levando-nos novamente à bancarrota e à perda de soberania como sucedeu com a 1ª República.

A Fiscalidade é injusta, asfixiante e surrealista, impeditiva de qualquer empreendedorismo ou até mesmo da sobrevivência digna das famílias.

A Justiça, desvirtuada da sua nobre função e prostituída às mãos de pedófilos, corruptos e de toda a sorte de tratantes só acode aos interesses dos poderosos, revelando-se terrivelmente injusta.

O interior do país, votado ao abandono, morre progressivamente por causa de políticas economicistas criminosas que levam ao encerramento de serviços administrativos e da actividade económica que, desse modo, cai nos braços dos espanhóis que por certo se riem e agradecem. Afinal, apenas vão vingando Aljubarrota num prato servido a frio…

As fileiras do desemprego não param de crescer e podem bem contar com mais uns valentes milhares de Professores que a Ministra Isabel Alçada se encarrega de levar pela mão no final do ano lectivo. E resta saber quem poderá sustentar e até quando, a factura dos subsídios de desemprego ou de outras formas de subsídio.

As pessoas qualificadas e com muito para dar, não vendo qualquer perspectiva de futuro na sua Pátria, optam por dar corpo ao maior surto de emigração alguma vez visto. Quem lucra com essa massa cinzenta ou mão-de-obra valiosa são outras nações que agradecem. Nós, por cá, deixamos fugir os nossos filhos qualificados e damos abrigo a hordas estranhas de subsídio-dependentes que não representam qualquer mais-valia: bem pelo contrário!

Que nos resta então? Como sair deste buraco?

Só há solução: quebrar energicamente as amarras das mãos e depois desatar os pés e com isso recuperar Dignidade, Produção e Soberania. Mas esta, passa por uma mudança de mentalidade! Há que combater com determinação o compadrio e favorecimento; há que combater sem contemplações a corrupção; há que combater sem tréguas a injustiça social e a imoralidade das mordomias e benesses de muitos; há que promover sem complexos as medidas proteccionistas que reanimem a Produção Nacional e nos libertem da servidão externa.

Mudar esta mentalidade xico-esperta que nos domina vai levar muitos anos e requer vontade política, constância e firmeza para tal. E isso tem que passar, em primeiro lugar, pelo exemplo que vem de cima, dos governantes: servir a Pátria em vez de servir-se dela!

Como é óbvio, não se pode nem deve esperar que este caminho que urge trilhar, seja traçado justamente pelos grandes culpados. E estes não estão apenas no actual Governo do inqualificável Sócrates. Têm estado neste e nos demais anteriores governos que dão voz ao regime de partido único, embora com cinco secções no parlamento. O mal não está só no deplorável Sócrates, mas também no seu semelhante Guterres; está no fugitivo Barroso, mas também no neo-capitalista tecnocrata Cavaco; está no traidor Mário Soares, mas também louco Vasco Gonçalves…

O mal está todo neste regime que é anti-nacional e anti-social.

Urge pois correr com esta gente! A bem ou a mal; mais tarde ou mais cedo.  Mas que o façamos desde já: a Bem da Nação, por um Portugal Nacional e Social!

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