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Há que tapar o buraco financeiro e de imoralidade da RTP/RDP

Ultimamente tem-se falado mais intensamente dos ordenados principescos de muitos funcionários da RTP e, inevitavelmente do prejuízo que esta empresa pública, mal gerida, traz ao erário público.

A propósito do panfleto anónimo que circula entre os funcionários da RTP e RDP, que aqui publicamos, embora tal não constitua espanto ou novidade para nós que, incansavelmente denunciamos a podridão, corrupção e clientelismo deste regime, importa chamar a atenção para o óbvio: onde há tanto fumo, há por certo fogo.

O PNR, não hesita em associar-se a esta denúncia, fazendo eco da escandalosa mamadeira em que se transformou o serviço público de informação. Mais ainda, relembramos o facto de que a RTP e RDP, pagas com o nosso dinheiro, deveriam ser exemplo de ética e cumprimento da lei. Deveriam servir os interesses de todos e dar voz também aos partidos políticos extra-parlamentares, como é de justiça e direito, em vez de fazerem os fretes aos poderes instalados num ciclo vicioso de favores e dependências.

Do ponto de vista financeiro e de justiça social, também deveriam ser empresas exemplares, equilibradas nas suas contas e sensíveis na justiça social, o que significa a atribuição de salários justos e criação de postos de trabalho necessários ao invés de ser uma agência de distribuição de tachos e criação de empregos inúteis para amigos.

O PNR defende que, além de que têm que deixar de ser asilo de “boys” dos vários quadrantes partidários, a RTP e RDP precisam de ser reestruturadas e redimensionadas.

Assim, defendemos a necessidade de estudos de viabilidade e de interesse efectivo de cada canal, que se impõem sérios e profissionais, mas, como ponto de partida, defendemos como linhas orientadoras a fusão nos canais,  da RTP 1 e 2 e a extinção dos canais temáticos como RTPN e RTP-Memória e RTP África.

Entendemos que a RTP-Internacional se deva manter, absorvendo a RTP-África e servir, desse modo, os interesses das grandes comunidades portuguesas da emigração.

O canal principal da RTP seria assim de carácter geral, com uma grelha que, apoiando e privilegiando a produção nacional, prestasse um serviço cultural e informativo de excelência fora da lógica estritamente comercial e livre da concorrência com os canais privados. Estes canais poderiam absorver o melhor daqueles que são os objectivos da actual RTP-Memória e RTP-N.

De igual modo, defendemos também a reestruturação dos serviços de radiodifusão, apontando-se para a existência apenas da RDP ou Antena 1 e RDP-Internacional.

O estado pouparia muito dinheiro com esta medida, passando os seus órgãos de comunicação social a fazer o que deveria ser feito, ao serviço dos portugueses e nunca contra eles.

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