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1º de Dezembro de 2010 em Paredes | Intervenção de Isabel Coutinho

Isabel Coutinho - PNRBom dia, o meu nome é Isabel Coutinho e sou coordenadora dos núcleos do PNR.

Cumprimento os presentes! Quero agradecer ao Sérgio Silva e restantes responsáveis do núcleo pela iniciativa do evento e oportunidade de expressão, neste dia que marca um ponto de partida importantíssimo para nós, Nacionalistas, e particularmente para os militantes e simpatizantes do PNR em Paredes: a inauguração da sede do núcleo do PNR. É com muita honra que participo e que apoio esta iniciativa!

Convencionou-se ser o 1º de Dezembro o dia da Restauração da Independência, o que na minha humilde opinião não é totalmente correcto. Porquê?

Então vejamos: D. Afonso Henriques, acompanhado de gente extraordinária (entre eles avós meus, do Presidente e com certeza de mais pessoas aqui presentes), como Egas, seu filho Lourenço e outros e criou o Reino de Portugal.
Não era ainda uma Nação. Na idade média esse conceito não existia… a fidelidade dos homens era para com um rei que governava sobre gentes e territórios que poderiam variar. Na Antiguidade, aí, havia estados organizados, cidades, reinos, impérios.

A concepção de Nação como deve ser entendida – um povo, um estado, um chefe – tudo organizado racional e hierarquicamente, como uma entidade comum a todos surge com D. João I e sobretudo com o seu politico Dr. João das Regras. O território e o povo deixaram de ser “propriedade privada” e fundiram-se num todo. Isto é o Nacionalismo!

Os aristocratas, agindo com dignidade e honra seguiram o seu compromisso para com D. Beatriz. Nunca se acuse estes de terem sido incorrectos, pois na realidade o que foram foi fiéis! O que sucede é que os ventos da história estavam a virar e Portugal nasceu!

Devia ser então, na minha opinião, elevado a feriado nacional maior, o 14 de Agosto, dia da Batalha de Aljubarrota.

Enunciando o grande António Sardinha, no seu livro “ao princípio era o verbo”:
“Nesta hora decisiva para a influencia da península dos destinos do mundo e da civilização, o aniversário da batalha de Aljubarrota oferece-nos tema largo (…)  Nunca é demais acentuar-se que apenas Nacionalismo não basta. Reconhecimento exclusivo da realidade inconfundível ou de uma raça, ou de um povo, o Nacionalismo (…)  o movimento de incontida explosão nacionalista que se coroa em Aljubarrota com a nossa vitoria sobre o exército Castelhano demonstra-nos largamente a verdade (…)  Noção ou conceito moral de pátria não existia por então ainda (…) o que existia era como que um sentimento natural de uma diferença (….) Ao findar o séc. XIV (…)  Portugal não se furtando à lei geral da nacionalidade das leis moderna (…) adquirira consciência da sua nacionalidade politica (….) o partido revolto, pôs no trono o mestre d’Avis (….) por honra nossa e do sangue que nunca Aljubarrota seja uma data que divida, um grito que separe.”

Enfim… Facilmente se vê que a nossa história como a de qualquer outra nação é feita de altos e baixos, é escrita por Guerreiros Nacionais e traidores anti-nacionais e sujeita, também ela, a várias interpretações.

Mas uma coisa é indiscutível: estamos novamente a viver uma página negra na nossa história que além de manietar o presente, rouba tragicamente a esperança no futuro. Por isso, é nosso dever como Nacionalistas libertar novamente Portugal.

É para isso que existe o PNR! Se a passagem de uma ideia não é fácil, mesmo para os que têm grandes meios – os donos da partidocracia -, para nós, Nacionalistas, é extremamente difícil.

O capital internacional, dono de quase toda a comunicação social odeia-nos! Porque nos teme. Somos os únicos que podemos oferecer aos povos a libertação das grilhetas do capitalismo escravizador. Por isso boicotam-nos.

Mas a voz da razão e da liberdade acabará por vencer! O futuro é Nacionalista! O futuro é nosso!

Sigamos, passo a passo, dentro das nossas possibilidades. Os passos que damos, por agora pequenos, não podem ser nem tímidos nem indecisos mas dignos e decididos.

O primeiro passo consiste, paralelamente à angariação de militantes, na sua formação e organização. Essa tarefa inicia-se nos núcleos e segue até à Direcção do partido. E não o contrário, como é praticado pelos partidos burgueses, onde uma panóplia de comparsas decide o que fazer para se manter no poder e encher os seus bolsinhos e a seguir, do alto do seu púlpito, vomitar as ordens aos seus lacaios que, ou as seguem à risca ou são expulsos para a miséria.

É portanto o nosso primeiro passo criar núcleos; que divulguem e pratiquem o Nacionalismo; que promovam encontros entre militantes e simpatizantes, de modo a dinamizar actividades do partido – locais e nacionais – promovendo a sua implantação e crescimento.

Contribuam com iniciativas e sugestões, enalteçam o esforço e trabalho de quem merece, motivando a nossa gente. Desenvolvam relações com os demais núcleos de modo a partilhar e fortalecer o partido e motivar a nossa luta.

Depois disso, vamos alargar os nossos passos até que sejam do tamanho do mundo e finalmente triunfaremos. Mas para isso é necessário estarmos unidos, juntarmos forças para lutar contra o inimigo comum. Não olhar aos erros ou inércia de camaradas mas sim ver os aspectos positivos dos nossos e motiva-los para a luta e união entre nacionalistas! Não sei quanto tempo isto demorará, mas vejo por todo o lado gente boa a trabalhar.

Evocando Nietzsche, no seu “Zaratrusta”, “para nos tornarmos super homens há que atravessar o abismo”. Não se pode hesitar nem fraquejar para chegar ao outro lado. Assim temos de proceder em todos os núcleos: união! Não hesitar nem fraquejar perante tentativas de divisão.

Não sei quanto tempo demorará, nem quantos de nós veremos o inevitável: o triunfo do Nacionalismo!

De braços abertos acolhemos este núcleo que é por si um marco decisivo na nossa caminhada até á Vitoria final.

Viva o núcleo do vale do Sousa! Bem hajam os seus fundadores!
Viva o PNR!
Viva Portugal!

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