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Do Presidente aos Nacionalistas | Agosto de 2010

Os portugueses assistem impávidos e serenos às maiores escandaleiras e abusos por parte da gentalha que tem o poder nas mãos. Desde os roubos alarves ao erário público até ao tráfico de influências, de pressões sobre o poder Judicial às injustiças sociais, há uma vasta paleta de poucas-vergonhas que, se não configuram todas elas um verdadeiro crime, enquadram-se no mínimo na mais gritante imoralidade.

E os portugueses, vendo isto tudo com cada vez maior clareza, limitam-se a vociferar (baixinho, claro está) mas não esboçam qualquer reacção ou revolta. Se uns são culpados activamente e por isso criminosos ou imorais, outros há, muitos, que são co-responsáveis pela sua passividade.

A Justiça, essa, atingiu um nível rasteiro e sujo, inimaginável. É bom de recordar que o actual Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, quando chegou ao seu cargo no Ministério Público, vindo da Magistratura, revelou corajosamente, que este está dominado por feudos ou capelinhas e que as escutas telefónicas – ilegais, pois claro – são hábito também por aquelas bandas…

O Poder Judicial, que deveria ser independente e cumprir de modo isento e exemplar uma das mais nobres funções do Estado, está gravemente manietado pelo poder político. E este último, dominado por toda a sorte de maçons, marxistas e esquerdistas de vários matizes. Não se espantem pois, os portugueses, que a “Justiça” esteja assim ao serviço dos crápulas, dando cobertura às suas condutas monstruosas, e que os Códigos Penal e de Processo Penal sejam alterados segundo as suas conveniências dessa gente. É só isso que “explica” que os pedófilos “afinal não existam” e os corruptos tão pouco… Uma vergonha!

Portucale, Freeport, Face Oculta, Apito Dourado, Casa Pia, Submarinos… são apenas alguns casos de uma lista infindável de escândalos que, desde as autarquias aos governos, envolvem directamente os grandes “tubarões”. E estes saem sempre incólumes!

Nunca se chegam a conclusões; os casos arrastam-se e enredam-se nos trâmites mesquinho-processuais que pervertem o sentido da Justiça, levando a que a forma dos processos asfixie o seu verdadeiro conteúdo e tudo prescreva, tudo morra por falta de provas…

E o que fazer então, confrontados com esta monstruosidade que é actualmente o regime? Só há uma solução: correr com esta corja! Mudar radicalmente para endireitar as coisas: custe o que custar; de uma forma ou de outra; demore mais ou menos tempo. Não os podemos tolerar mais esta situação. Basta!

Eles são os culpados! Mas o nosso dedo acusador aponta também, fatalmente, para uma imensa porção de portugueses – desses que se queixam diariamente nas conversas de café ou reencaminhando montanhas de mails com denúncias de imoralidades dos políticos – mas que depois não só se queda passiva que nem cordeirinhos, como ainda pior, perpetua-os no poder com o seu voto (in)útil e a sua mentalidade político-correcta narcotizada. Estes são também culpados!

Pois que cada um pense bem naquilo que pode e deve fazer; por exemplo, já nestas próximas Eleições Presidenciais…

José Pinto-Coelho | 11 de Agosto de 2010

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