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10 de Junho de 2010 | Discurso de José Pinto-Coelho

Portugueses,

O PNR é o único partido político que celebra o 10 de Junho. Os demais partidos estão a marimbar-se para Portugal e os Portugueses. Por iniciativa de um grupo ligado ao partido no poder, sugeriu-se até há dias a extinção deste feriado nacional.

Saímos hoje à rua com um duplo propósito de homenagem e protesto.

Não podemos esquecer o Rei-Fundador e quantos permitiram o nascimento de Portugal, assim como não esquecemos aqueles que se bateram em Aljubarrota, nos Atoleiros, em Valverde. E também quantos pelejaram no Montijo, no Ameixial, nas linhas de Elvas, em Montes Claros. Trazemos connosco os Restauradores de 1640 e quantos aguentarem as guerras da independência, dos heróis do século XVII aos combatentes do Ultramar no século passado.

Honraremos sempre os nossos heróis, santos e mártires. As ideias que professamos devem-se a eles. No fundo, apenas seguimos a lição dos maiores e dos melhores de todos nós. A única culpa que lhes assiste a eles é essa: a de serem, real e efectivamente, os melhores de todos nós. Por isso são eles esquecidos por esta canalha medíocre e rasteira que nos governa.

Ao referir portugueses que nos inspiram, não quero deixar de prestar aqui homenagem a um grande Poeta e Nacionalista que há dois dias nos deixou. Morreu no dia 8 e vai hoje a enterrar em Viana do Castelo. António Manuel Couto Viana: Presente!

Estamos hoje aqui também num acto de protesto. Não aceitamos o estado caótico a que reduziram a nossa Pátria.

Não podemos admitir a deliberação da Câmara de Lisboa que, por proposta do PCP, aprovou há dias criação de um memorial chamado de «homenagem às vítimas das guerras coloniais». Ainda para mais, o estapafúrdio monumento parece que vai situar-se na zona do Cais da Rocha do Conde de Óbidos, em Alcântara, de onde partiram tropas portuguesas. Esta proposta descabida, e que insulta todos os Portugueses que lutaram no Ultramar, foi apresentada pelo PCP e mereceu os votos favoráveis do PS e PSD, enquanto o CDS-PP se absteve. Ou seja, nenhum dos partidos do sistema votou contra.

Protestamos porque este regime, depois de décadas a esbanjar do seu e do alheio, apresenta as contas públicas em situação de bancarrota, com o endividamento externo líquido superior a 100% do Produto Interno Bruto (PIB).

Protestamos porque o desemprego é um castigo que afecta hoje 700 mil Portugueses, mais de 10% da população activa.

Protestamos porque a Justiça não funciona, a Educação é uma lástima, e os serviços de Saúde não são satisfatórios.

Protestamos porque a insegurança e a criminalidade crescem assustadoramente, sem que os poderes públicos tomem as medidas que se impõem.

Por todas estas razões, decidi assumir o desafio de candidatar-me às eleições presidenciais do próximo ano. Aqui o anuncio oficialmente e em primeira mão, junto dos meus camaradas e de outros Portugueses de boa vontade. Serei candidato a Presidente da República em 2011.

Reflecti bastante sobre a oportunidade desta candidatura, tanto que fui sempre avesso ao próprio regime republicano. Porém, numa época em que a governação é exercida pelos piores inimigos da nossa Pátria, os Portugueses têm o direito de eleger um candidato nacionalista e verdadeiramente suprapartidário, como só um nacionalista pode ser. — Um candidato que represente o Portugal de sempre contra os desertores, os economicistas e os videirinhos.

Não estou nem nunca estive comprometido com os partidos do sistema, responsáveis todos eles pela situação caótica em que nos achamos. Como nacionalista, vejo mais alto que os partidos. Sinto a necessidade de agregar em vez de dividir, reunindo à minha volta compatriotas de todos os quadrantes políticos. Que se junte a mim quem vier por bem.

Os Portugueses têm o direito de eleger um Presidente que, em caso algum, promulgaria a lei do aborto. Os Portugueses têm o direito de eleger um Presidente que, em caso algum, promulgaria a lei dos casamentos homossexuais.

Ergo-me acima da dicotomia direita-esquerda, estou acima dessa distinção que só interessa ao sistema, mas não deixo de estranhar que, para esta eleição, o único candidato apresentado como sendo de direita seja, afinal, do centro-esquerda.

Quero contribuir para a refundação de Portugal, conduzindo-O do malogro ao milagre, no mais curto prazo de tempo, antes que seja tarde demais.

Quero defender os valores da Família e da Vida, sem concessões de qualquer espécie.

Quero travar as batalhas da Educação, da Saúde e da Justiça, através de um programa nacionalista com olhos para o futuro.

Quero acudir à Nação face à ameaça de morte que sobre ela impende, por via do federalismo desagregador. E também do relionalismo, igualmente desagregador, e que, mais tarde ou mais cedo, voltará ao ataque.

Quero criar as condições de existência de um Portugal renovado e inovador, assente nos Seus quase nove séculos de vida, e que de novo imprima a Sua marca na História. Inventámos a navegação contra o vento; inventemos agora a navegação contra a crise.

Vai ser um combate duro, eu sei. Por isso, peço a mobilização de todos, desde logo para a formalização da candidatura. A partir de hoje estará em rede o sítio josepintocoelho.com, com todas as informações relevantes, assim como uma página no Facebook.

Conto com todos para travar este combate, por Portugal e mais nada!

Viva Portugal!

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