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10 de Junho de 2007 | Discurso José Pinto-Coelho

Portugueses,

Estamos hoje aqui para comemorar o feriado nacional do 10 de Junho, dia consagrado a Portugal e aos Portugueses. Fazemo-lo na data da morte do grande poeta Luís de Camões, à sombra da estátua do qual vos dirijo estas palavras.

Há mais de quatro séculos, a 10 de Junho de 1580, Camões «morreu com a Pátria» num país ensombrado pela tragédia de Alcácer-Quibir e pela ameaça castelhana.

Como há 400 anos, também hoje Portugal vive ensombrado, desta feita pelo federalismo de Bruxelas, pelas ameaças à independência nacional, pela invasão imigrante, pelos lóbis e grupos de interesses e pelo ataque desmedido aos valores sagrados da nossa civilização.

Contra estas ameaças, só a voz dos nacionalistas se tem feito ouvir. A nossa voz! As demais forças políticas pactuam cobardemente na destruição de Portugal. Com efeito, todas as restantes forças (ou fraquezas) políticas — verdadeiras subsecções de um mesmo partido único —, ou aproveitam o banquete nauseabundo que lhes é servido pelo sistema, ou então calam-se. E é sabido que quem cala, consente. Todas elas são responsáveis pelo estado moribundo e decadente da Nação portuguesa.

Mas nós, não calamos!

Nós, não consentimos!

Queremos garantir a liberdade, a segurança e a independência de Portugal e dos Portugueses. Queremos congregar, em torno do PNR, todos os Nacionalistas, de todas as tendências e sensibilidades. Só na unidade podemos almejar a salvação nacional.

O PNR rejeita os acordos de Schengen, a moeda Euro e a entrada da Turquia na União Europeia. Reprovamos qualquer forma de governação supra-nacional. Por isso, somos contra uma Constituição Europeia! Tenha ela o “embrulho” que tiver.

O PNR bate-se contra as políticas irresponsáveis de imigração, que interessam apenas aos lóbis mundialistas e multiculturalistas. Bate-se contra o neo-liberalismo capitalista de certa direita e contra o multiculturalismo de esquerda que, na verdade, são duas faces da mesma moeda.

O PNR exige segurança para todos os Portugueses! É preciso reforçar, de uma vez por todas, os meios de combate à criminalidade crescente. É preciso, de uma vez por todas, ter vontade política e coragem para o fazer.

Sendo a única verdadeira alternativa nacional, o PNR é perseguido e caluniado. Isto apesar de ser um partido legal, disciplinado, que aceita e cumpre as regras do jogo, e em cujas manifestações públicas — em vários anos de existência — nunca se verificou qualquer tipo de ilicitude. Nunca! Ao longo destes anos, os militantes do PNR deram sempre mostras de grande correcção e dignidade, apesar de terem sido provocados e ameaçados diversas vezes; apesar da sistemática provocação do sistema, gerador de um ambiente de alarme social e calúnia em torno de nós.

A propósito de perseguição política, não posso deixar de referir aqui o caso exemplar do Vasco Leitão, dirigente nacional do PNR, que configura um exemplo flagrante de preso político. Este é o país em que um professor é demitido das suas funções por dizer uma piada sobre o primeiro-ministro — e em que um dirigente nacionalista vê a sua casa invadida para apreensão de livros, material do Partido e computador, acusado do suposto crime de “discriminação racial”. Este é o país em que a sede de um partido politico – o PNR – é invadida para buscas, o que denota total desrespeito e perda de senso por parte deste sistema persecutório.

É talvez o preço a pagar por aqueles que permanecem fiéis, honrados e dignos. É o preço a pagar pela coerência e pela coragem. Mas como dizia Ezra Pound: «Quando um homem não está disposto a correr riscos pelas suas ideias, é porque elas não valem nada; ou então é ele que não vale nada». E é por isso que nesta hora sombria não esqueço aqueles Portugueses que, em oito séculos de História, se bateram, se sacrificaram, foram caluniados e perseguidos, por amor às suas ideias e em favor da nossa independência e soberania.

Não esquecemos o Rei-Fundador e quantos permitiram o nascimento de Portugal, assim como não esquecemos aqueles que se bateram em Aljubarrota, nos Atoleiros, em Valverde. E também quantos pelejaram no Montijo, no Ameixial, nas linhas de Elvas, em Montes Claros. Trazemos connosco os restauradores de 1640 e quantos aguentarem as guerras da independência, dos heróis do século XVII aos combatentes do Ultramar no século passado.

Não nos esquecemos deles! Nós não esquecemos os nossos antepassados; os nossos Heróis! É nosso dever lembrá-los e honrá-los, continuando o combate por Portugal. E é por isso que nos iremos apresentar aos lisboetas com um programa de fôlego, alheio aos lóbis e interesses instalados, sob o lema principal de “Lisboa, Cidade Portuguesa”.

Com a nossa candidatura à eleição intercalar para a Câmara de Lisboa, queremos em primeiro lugar moralizar a gestão do município, que está em ruptura financeira e nas mãos de corruptos, mentirosos e incompetentes. Queremos também garantir condições de segurança a todos os lisboetas e baixar os índices de criminalidade, relacionada com a imigração desregrada. Para tal, não hesitaremos em aumentar os efectivos da polícia municipal e dar-lhes os meios e a autoridade de actuação contra a criminalidade; assim como erradicar definitivamente a criminalidade e toda a espécie de tráficos que existem em certos bairros e zonas da cidade.

É nossa intenção igualmente apoiar o comércio tradicional, melhorando as condições de segurança nas ruas, iluminação e acessos, bem como acabar com barreiras arquitectónicas que impedem a circulação de carrinhos de bebés, cadeiras de rodas e de idosos.

Queremos também reorganizar o trânsito caótico e o sistema de transportes. Isto passa, como já anunciei publicamente, por extinguir a EMEL, de cuja legalidade duvidamos, e acabar com o roubo dos parquímetros e bloqueadores de carros. Mas passa também por um conjunto mais alargado de medidas, entre as quais destaco a ampliação urgente da rede de Metro, fazendo-a chegar a Algés, porque a parte ocidental da cidade tem sido esquecida. E jamais nos poderemos contentar com uma rede de transportes eficaz se os lisboetas não se sentirem seguros enquanto utentes.

Queremos, por fim, valorizar o património histórico e cultural de Lisboa. Lisboa deve ser verdadeiramente a capital da cultura lusíada.

Para tudo isto conto convosco — com a vossa ajuda desinteressada, a vossa militância activa, a vossa camaradagem e o vosso patriotismo.

Conto com a vossa unidade em torno do PNR!

Portugal precisa do PNR e este precisa de todos os Patriotas e Nacionalistas!

Viva o PNR!

Viva Portugal!

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