Enquanto cada vez mais alunos portugueses se vêem obrigados a deixar o Ensino Superior por insuficiência financeira (às propinas acrescentam-se as demais despesas inerentes ao percurso académico, p. ex. custos com alojamento), sendo-lhes recusada qualquer bolsa ou apoio, os governantes portugueses continuam a despender tempo, energia e dinheiro dos contribuintes a promover a entrada em Portugal de alunos estrangeiros.
Só no presente ano lectivo (2013-2014), a Universidade do Porto acolheu perto de 4000 (quatro mil) estrangeiros, a esmagadora maioria oriunda do Brasil; não satisfeitos com isso, os nossos(?) governantes já publicaram em Diário da República o Decreto-Lei n.º 36/2014, de 10 de Março, diploma que tanto se aplica a instituições de ensino superior públicas como privadas, e que define o novo Estatuto do Estudante Internacional, segundo o qual, a partir do próximo ano lectivo, ainda mais estrangeiros poderão ingressar no Ensino Superior português, através de um regime especial.
Estes estrangeiros beneficiarão da acção social indirecta, e as instituições de Ensino Superior, com a colaboração das entidades relevantes, deverão tomar iniciativas destinadas à sua integração académica e social.
Este afrontoso diploma serve para que pessoas que não tenham nacionalidade portuguesa, possam ingressar em qualquer instituição do Ensino Superior português, através de um concurso especial de acesso, e determina ainda que para «os estudantes internacionais oriundos dos países africanos de expressão oficial portuguesa será criado um programa especial de bolsas de estudo».
O PNR é o único partido que repudia qualquer gasto do erário público português com estrangeiros enquanto os portugueses passam graves e angustiosas necessidades. Junte-se a nós e ajude-nos a mudar o rumo que o país leva. Em Portugal, os portugueses primeiro!