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Apontamento semanal | 14 de Maio de 2012

> JUSTIÇA SOCIAL <

> Indigno! “O primeiro-ministro afirmou que «mantém» as afirmações sobre o desemprego poder ser uma oportunidade e acrescentou que Portugal «está cansado das crises artificiais» que querem «aproveitar qualquer coisa» para tentar criar «uma tensão enorme no país»…”

Além de sermos obrigados a pagar a incompetência e os constantes roubos por parte dos sucessivos governantes e dos administradores públicos, ainda temos que ouvir este tipo de desaforos? O senhor Primeiro-Ministro esquece-se que não está a falar para os seus amigos que traficam influências e arranjam sempre um grande tacho qualquer. A “oportunidade” do flagelo do desemprego, como todos sabemos, por regra, é passar-se de cavalo para burro; angústias, apertos e desespero; sujeição a ofertas de emprego escravo; deslocalização, emigração…

> Desemprego acelerado. Triplicou o número de concelhos com mais de 20% da população sem trabalho. Existem agora 12 vilas e cidades neste patamar.

A chaga do desemprego, que segundo as previsões, atingirá mais de 15% este ano, afecta de modo particular algumas zonas do país, onde, ultrapassa os 20%. Não é alheio a isto, o progressivo encerramento de actividade que, subjugado a uma lógica economicista, está a matar literalmente certas regiões do interior de Portugal.

É inaceitável que a obstinação no pagamento da dívida externa – que não pára de crescer – destrua toda a actividade económica em Portugal. É inaceitável que a ditadura do Euro e do PEC provoque falências e desemprego. É uma verdadeira traição nacional que se prossiga este caminho, cujo fim todos percebemos que é o abismo, para se “remediar” décadas de esbanjamento irresponsável, gestão danosa e pilhagem da riqueza nacional.

E será que os nossos iluminados governantes não percebem que o desemprego, além de representar miséria para as pessoas e atraso nacional, implica também mais encargos para o Estado?

> ERÁRIO PÚBLICO <

> Mão largas para os outros. O Governo prevê gastar, em 2012, cerca de 6,1 milhões de euros nos programas de Cooperação Técnico-Militar com os países africanos lusófonos, anunciou o Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Paulo Braga Lino. Durante uma audição na Comissão Parlamentar de Defesa, Paulo Braga Lino destacou o «consenso» que existe sobre aos programas de CTM com aqueles países, apesar das «dificuldades orçamentais» que Portugal atravessa.

Numa altura em que o país passa uma grande crise económica, este governo esbanja milhões de euros a formar militares dos PALOP. Essa verba seria muito melhor empregue para reforçar, por exemplo, o apoio social e médico aos nossos ex-combatentes, pois muitos deles passam por situações dramáticas devido ao abandono a que estão sujeitos.

> Nem de propósito… Combustível caro trava submarino de 500 milhões. Crise chega às Forças Armadas. Apesar do orçamento apertado, o submarino ‘Tridente’ vai participar num exercício naval nos EUA.

Se as nossas Forças Armadas estão com fortes condicionamentos financeiros que as afectam a todos os níveis, nem sendo preciso falar da falta de meios para se modernizarem e reequiparem, ou da falta de meios para a simples logística mínima, então que sentido faz gastar-se dinheiro com os Palop?

> JUSTIÇA <

> Os segredos das Secretas. Não terão sido apenas a Ongoing e Jorge Silva Carvalho a receber informação classificada produzida no Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), nomeadamente com dados económicos sobre países de África e da América Latina, tal como o PÚBLICO noticiou. Na denúncia anónima enviada em finais de Abril ao Ministério Público (MP), na qual eram descritas práticas ilícitas realizadas sobretudo pelas directorias dos Departamentos de África e Europa/América, foram elencadas outras grandes empresas que receberam relatórios confidenciais. Nomeadamente a Galp, a EDP, o Millennium BCP e a Portugal Telecom.

Mais um escândalo nacional. Os serviços secretos portugueses são controlados por lojas maçónicas que, por sua vez, usam recursos do Estado para obterem informações para empresas privadas. E será natural alguém chegar a um cargo de extrema importância como é o de director do SIED, com 41 anos? Ou trata-se, mais uma vez, de nomeações politicas para os amigalhaços?

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