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Apontamento semanal | 5 de Dezembro

> Fado, Património Cultural e Imaterial da Humanidade. Foi assim proclamado no dia 27 de Novembro, em Nusa Dua, na ilha indonésia de Bali, no VI Comité Inter-Governamental da UNESCO.

Trata-se pois, de um momento de alegria para Portugal e para sua cultura, representando isto, uma ilha de algum positivismo no meio de tanta desgraça. Estão de parabéns os promotores deste projecto que acaba de engrandecer um pouco Portugal.

> Itália em crise prenuncia a morte do Euro. O FMI preparou um plano de ajuda até 600 mil milhões de euros para a Itália caso a crise da dívida deste país se agrave, garantindo este empréstimo a uma taxa entre os 4% e os 6%, bem inferior à taxa obtida por este país nos mercados internacionais para colocar obrigações da dívida, a dois e cinco anos, e que atinge os 7%.

O PNR sempre foi frontalmente contra o Euro, não só por considerar que configura um atentado às soberanias, como além disso, por uma questão basilar de sensatez, entende não ser possível ter uma moeda única a funcionar em Estados com políticas financeiras diferentes entre si, bem como a fiscalidade e o próprio nível de vida. Só poderia ser desastrosa uma união monetária entre economias tão assimétricas. Por isso, agora resta pagarmos a factura da irresponsabilidade de governantes e economistas gananciosos.

> Supressão gradual da nossa soberania em todas as frentes. Numa semana que foram feridos dois militares portugueses em missão no Kosovo, a UE e NATO prepara-se para subtilmente tirar mais um pouco de soberania a Portugal e a outros países da Europa, com a aplicação do conceito de “juntar e partilhar” os meios militares, sendo que, Portugal ficaria ainda mais dependente de certos países e a sua soberania ameaçada.

Felizmente, o Srº General CEMGFA, Luís Araújo, alertou de imediato para os perigos desse conceito de partilha: “Para o CEMGFA, essa “fronteira entre a solidariedade e a soberania” dos Estados tem de ser cuidadosamente equacionada e não pode ser imposta, desde logo porque países aliados e amigos não o são necessariamente noutras áreas geográficas de interesse estratégico para Portugal.” Alertou ainda para a “necessidade de evitar a excessiva dependência face às capacidades de três ou quatro países economicamente mais fortes”, afirmando que “Portugal tem «instrumentos de acção críticos» no plano militar que actualmente não são partilháveis, mesmo com Estados amigos da NATO e da UE”.

> Angola deve mais de mil milhões de Euros a Portugal. Este é o montante da dívida externa angolana de que Portugal é credor, conforme referiu Carlos Alberto Lopes, o ministro das Finanças angolano e o Diário Económico divulgou.

E que tal se Portugal cobrasse este montante, em vez de proceder aos habituais perdões de dívida em que temos sido pródigos para com quem nos deve? Mas, dinheiro para Angola comprar empresas estratégicas de Portugal, com a cumplicidade dos governantes portugueses, lá isso eles têm…

> Apenas um apontamento que sendo irrelevante no conjunto, não deixa de espelhar o espírito de certos políticos e os seus malabarismos quando chega a hora de dar explicações sobre o Audi A7 de quase 100 mil Euros.

O Ministro da Solidariedade Social, Pedro Mota Soares, que fazia gala em deslocar-se de Vespa, numa nota de exemplo e solidariedade, deve-se ter cansado desse papel e agora, coitado, já anda num carro topo de gama. Em tempo de crise, enquanto as famílias portuguesas pagam a factura, o Ministro da Solidariedade Social tem direito a um carrinho novo de quase 100 euros, e de pouco ou nada servem as explicações habituais, campeãs de contorcionismo. Rica vida!

> Foi consumado o aumento do IVA na restauração. O aumento do IVA no sector de alimentação e bebidas de 13% para 23% irá levar ao encerramento de 21.000 empresas e à perda de 47.000 postos de trabalho, conforme referiu, em conferência de imprensa, a associação do sector. Se nos espectáculos, o governo recuou um pouco e aumentou de 6% para 13%, e não para os 23%, inicialmente previstos para o OE 2012, já na restauração continua com a sua teimosia cega e irresponsável. Com isso vai atirar milhares de portugueses para o desemprego, já para nem falar da perca de receitas fiscais futuras, tanto pela falta de procura que se vai verificar, como também pelo aumento da fuga fiscal. É importante realçar que este sector, ficará com uma das cinco taxas mais altas da UE, tornando-o pouco competitivo, tanto internamente como para atrair turistas estrangeiros.

O PNR está contra o aumento do IVA na restauração e hotelaria, defendendo a sua manutenção em 6%, já que é um sector que emprega centenas de milhares de portugueses e precisa de um IVA competitivo, ao nível dos outros países europeus. Por outro lado, não deixamos de estranhar que, sendo o PNR, um dos partidos que mais defende a importância do sector da restauração, hotelaria e similares como também de toda a produção nacional, nunca tenha sido recebido pela a Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) apesar de ter já solicitado um encontro.

> Portugal vai derreter Escudos. Numa altura em que paira o espectro de Portugal abandonar o Euro, o Estado está a preparar-se para derreter toneladas de moedas de Escudo que estão guardadas desde 2002 por militares da Força Aérea no Campo de Tiro de Alcochete.

É incompreensível! Só mesmo o desprezo pela nossa moeda pode levar os Governantes a tal decisão, justamente quando o Euro tem a sua existência ameaçada ou, no mínimo, os países periféricos poderão ver-se excluídos da zona Euro. Será uma espécie de superstição do sistema?

> Greve geral do passado dia 24 de Novembro, afectou de maneira especial o sector dos transportes, tornando o trânsito caótico e transtornando a vida a milhares de portugueses.

É bom notar que estas greves são promovidas, na sua grande maioria, por comunistas e calões. Há poucos meses atrás, a grande maioria daqueles que fazem hoje greve, optaram por votar nos mesmos que colocaram o país nesta situação. Então porque alinham agora com iniciativas destrutivas, bem ao estilo do PREC, fazendo o frete aos comunistas de diversos matizes? E dizem-se estes defensores do povo, quando na prática ainda lhes prejudicam mais a vida…

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